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Deputado pede mudança e crava chapa consensual na mesa diretora da Assembleia

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Para o deputado José Domingos Fraga Filho, não haverá duas chapas na disputa da mesa diretora da Assembleia Legislativa no próximo dia primeiro. O parlamentar declarou, ao Só Notícias que “os dois lados terão que ceder. É possível uma junção e não valeria a pena uma disputa”. Questionado se apoiará Guilherme Maluf (PSDB) ou Emanuel PInheiro (PR), o peessedista desconversou, mas deixou claro que quer mudança no comando da “casa de leis”.

“Todos têm capacidade para uma gestão diferenciada, com transparência dos gastos públicos, mas há muito tempo eu venho pedindo renovação. Essa vontade existe por parte da maioria dos deputados e até mesmo do governador Pedro Taques (PDT) e acredito que isso vai acontecer”.

Zé Domingos também comentou a situação atual entre situacionistas e oposicionistas no Legislativo. “Não vejo nenhum deputado com intenção de fazer oposição sistemática. Todos estão com intuito de contribuir para o Estado sair dessa situação de marasmo e desequilíbrio financeiro. Acredito que o governador terá o apoio de, no mínimo, 20 deputados”.

Apesar disso, o deputado criticou a gestão de Taques apontando que está “entrando em uma austeridade muito grande para colocar as finanças em ordem e, por isso, tomou algumas decisões amargas, às vezes de forma excessiva”.

As declarações vieram após o parlamentar ter dois de seus projetos vetados pelo chefe do Executivo, entre eles, o que previa repasse de, no mínimo, 10% dos recursos destinados ao desenvolvimento das ações na área, através do Fundo Estadual de Saúde, aos Fundos Municipais. “A lei que eu pretendi alterar é lesiva e essa medida vinha contribuir”.

O parlamentar também questionou a decisão que não permitiu isenção de agricultores e empreendedores familiares rurais do pagamento das taxas cartorárias pelos registros de cédulas rurais ou qualquer outro instrumento de financiamento ou crédito rural. “Acho que houve um equívoco por parte da assessoria do governador. Os produtores têm problema de regularização fundiária, ambiental e falta de crédito. Os poucos que conseguem, pagam taxas abusivas nos cartórios. Essa era uma medida de inclusão produtiva. Infelizmente, não foi entendida desta forma”, afirmou. 

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