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Presidente do PMDB de Sinop nega distanciamento do PT

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O presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em Sinop, Jorge Yanai, afirmou, em entrevista ao Só Notícias, que a sigla não está se distanciando do Partido dos Trabalhadores (PT). “Não existe nenhum racha oficializado no município ou no Estado. Não houve nenhuma orientação neste sentido. Entretanto, isso não quer dizer que estamos compromissados para as próximas eleições”.

Para o peemedebista, uma possível quebra da aliança por parte do PT não preocupa as lideranças do partido. “Acho que o PT é independente e se eles entenderem que deve ser desta forma, tudo bem. Não tem problema nenhum. Recentemente apoiamos as candidaturas deles para presidência e governador e, se eles acham que devem se isolar, vamos respeitar”.

Em dezembro do ano passado, o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, anunciou que seu partido não vai mais estar 'colado' com o PT em Mato Grosso. “Vamos rever essa questão de parceria entre PT e PMDB. Acho que alguns estados, como em Mato Grosso, o PT deve ter o seu candidato e o PMDB ter o dele e somar em um segundo turno”, disse, ao avaliar a última eleição quando peemedebistas apoiaram o petista Lúdio Cabral, que perdeu para Pedro Taques (PDT).

Yanai também comentou o descontentamento do vereador Júlio Dias (PT), deixado de fora das negociações para a composição da nova mesa diretora, e disse que se trata de uma atitude individualizada. “A escolha da mesa, na maioria das vezes, é uma questão institucional e não tem relação com os partidos. Se há alguma reclamação por parte dele, não é por culpa do PMDB”. 

Conforme Só Notícias já informou, o vereador petista sinopense se reuniu com o deputado federal Ságuas Moraes, o presidente estadual do partido, William Sampaio, e Lúdio Cabral (que disputou o cargo de governador nas últimas eleições) e expôs que o prefeito Juarez Costa (PMDB) tem desprezado o partido.

Dias afirmou que “tem respaldo da cúpula petista para deixar a bancada aliada do prefeito na câmara, caso necessário”. A tendência é que Júlio atue de forma independente na câmara e, em determinados casos, reforce a oposição. Em dezembro, por exemplo, ele votou contrário ao projeto de aumento de determinados impostos, taxas e fez criticas à prefeitura no caso da cobrança da taxa de lixo.

A câmara realiza sua primeira sessão ordinária de 2015 no dia 2 de fevereiro.

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