O senador José Medeiros (PPS) afirmou, ontem, durante a solenidade de posse, que sua principal missão será colocar Mato Grosso na pauta dos grandes debates nacionais. “Contribuímos muito com o Brasil, temos um papel importante no equilíbrio da balança comercial, mas não temos o devido retorno. Mato Grosso precisa que seus representantes se esforcem mais para colocá-lo na pauta nacional. E esta será minha principal missão”.
Medeiros disse que no Senado Federal manterá a mesma conduta dos 20 anos de serviço público como policial rodoviário federal. “Senador é um servidor público, sou servidor público há 20 anos e minha ficha funcional não tem uma anotação sequer. Vou apenas continuar mantendo a mesma conduta que mantive até agora”.
O senador destacou educação, segurança e agricultura como alguns dos temas que estarão na sua atuação política. “De início, quero atuar de forma muito incisiva, cobrando do governo federal, buscando maior suporte na segurança da nossa fronteira. Temos 900 quilômetros de espaço aberto para países produtores de cocaína e maconha”.
Sobre educação, Medeiros quer mais investimentos na área. “Outro tema muito importante é a educação, temos apenas uma universidade federal e um monte de puxadinhos espalhados pelos polos. Precisamos de maior atenção e investimentos nesta área”.
Já sobre o setor produtivo, ele lembrou os “inúmeros gargalos da infraestrutura no estado. “Outro tema é que nossa base econômica ainda é totalmente extrativista. Mesmo com o setor produtivo contribuindo muito para o país, o Estado ainda padece de inúmeros gargalos, desde infraestrutura até questões de regulamentação. Precisamos melhorar as coisas da porteira pra fora porque disso depende nossa subsistência”, declarou.
José Medeiros foi empossado senador em cerimônia na Presidência do Senado Federal, conduzida pelo presidente da Casa, senador Renan Calheiros. Ele é natural de Rondonópolis e estava na primeira suplência de Pedro Taques (PDT) que renunciou ao mandato no Senado Federal por ter sido eleito governador de Mato Grosso.
(foto:Agência Senado e assessoria)
