O Vila Aurora acabou jogando a toalha no Campeonato Brasileiro da Série C. No início da tarde de ontem, a diretoria oficializou que não irá entrar mais com recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pedindo a anulação do jogo de volta pelas oitavas-de-final contra o Nacional (AM). Na oportunidade, o time amazonense avançou na competição com um gol irregular marcado com a mão pelo meia Reginaldo na vitória de 3 a 2, aos 30 minutos da etapa final.
O presidente do clube Célio Corrêa disse que vários fatores foram decisivos para a desistência na apelação da partida.
Segundo ele, a falta de provas para comprovar que o árbitro Júlio César Arruda, de Roraima, havia recebido cerca de R$ 20 mil para ajudar o Nacional foi decisiva, além de fazer um levantamento minucioso da relação dos atletas para provar que Robson e Reginaldo, autor de gol irregular, atuaram sem registros no Boletim Informativo Diário (BID) e o alto custo para protocolar o recurso no STJD.
De acordo com o presidente do Vila Aurora, o juridíco do clube o orientou que para obter sucesso numa suposta anulação do jogo teria que ter uma prova concreta em mãos comprovando a partipação direta do árbitro no resultado do jogo. Para Célio Corrêa, a diretoria do “Tigrão” teria que ter uma fita com gravação ou então pessoas que poderiam denunciar a abordagem de algum dirigente do Nacional a Júlio César Arruda.
“Infelizmente temos encontrado dificuldade para arranjar provas para entrar com recurso no STJD. Além disso, no caso do gol, a única coisa, segundo o nosso advogado no Rio de Janeiro, que pode acontecer é o árbitro pegar um gancho de 120 dias, só isso. Quanto ao resultado é muito difícil acontecer a anulação. Estamos muito chateados por tudo que aconteceu com a gente lá em Manaus, da forma que fomos eliminados”, lamentou o dirigente ao jornal A Gazeta
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