O presidente do Dom Bosco, Álvaro Scolfaro, afirmou ontem que o clube não irá recorrer da decisão da Justiça do Trabalho em pôr em leilão uma área de 250 metros quadrados de um total de 15 mil metros da sede do clube, localizado no bairro Bandeirantes. Segundo ele, a área, que pode ser leiloado a qualquer momento, foi dada como garantia de pagamento a dívidas trabalhistas, no valor de R$ 30 mil, a dois ex-funcionários e um ex-credor do clube.
“Como a dívida era antiga e não tínhamos como contestar mais, preferimos doar a área como pagamento. É um grão de areia diante de um grande terreno que temos no centro de Cuiabá. Não têm nada de ilegal nesse processo. Cabe agora a Justiça decidir o rumo. Não iremos mexer mais com isso”, ressaltou ele ao jornal A Gazeta.
Álvaro Scolfaro revelou que um dos ex-funcionários, o olheiro Jamil Rodrigues, adjudicou sua área à Justiça, que conduziu todo processo. O outro ex-empregado do clube é Maria Martins, ex-cozinheira. Segundo Álvaro Scolfaro, Martins ainda até hoje não decidiu o que fazer com o terreno. E uma terceira pessoa envolvida é Espólio Garcene Marinho, ex-credor do clube.
Para o dirigente, indo a leilão a área quem sabe Maria Martins e Espólio Garcene Marinho podem ser beneficados, caso apareça um arrematador.
Quanto à ausência do clube na Copa Governador, Álvaro disse que tem respaldo do Conselho Deliberativo.