Expira hoje o prazo para a diretoria do Mixto Esporte Clube recorrer da decisão da Justiça Federal, que penhorou a sede da Vila Olímpica do clube, localizada no KM 8 da Rodovia Cuiabá-Chapada dos Guimarães. A penhora do imóvel, que ocorreu no dia 10 de fevereiro deste ano, publicada em 19 de julho, se deu por uma ação movida pela Caixa Econômica Federal (CEF).
Segundo a Justiça o clube deixou de recolher o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que resultou na Certidão de Inscrição em Dívida Ativa. O nome do funcionário não foi revelado.
Caso os atuais dirigentes do clube não recorram da decisão assinada pelo juiz federal Clorisvaldo Rodrigues dos Santos, o imóvel vai à leilão a partir da próxima segunda-feira, dia 23. O clube só tomou conhecimento do processo, por meio da reportagem exclusiva de A Gazeta na edição de quarta-feira.
Para não perder a Vila Olímpica, o Mixto terá que depositar cerca de R$ 85 mil na CEF. Um dos diretores do Mixto chegou a procurar a Caixa para obter informações. O vice-presidente, deputado José Riva (PP), que não foi encontrado para falar sobre o assunto, mas ontem à noite discutiria o assunto numa reunião com o presidente Fábio Pinto.
A meta da atual diretoria mixtense para os próximos anos é o término da construção da Vila Olímpica, conhecida como sede campestre. Sem um Centro de Treinamento para treinar, o Mixto aluga as dependências do Brasil Central, no Distrito Industrial.