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Romário se despede e Rogério Ceni retorna à Seleção Brasileira que goleou

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Em toda carreira, Romário se notabilizou por se posicionar muito bem e aproveitar como ninguém as chances que tem. Na despedida da seleção brasileira, o atacante fez tudo o que tanto sonhou na última participação com a camisa canarinho.
Com um gol, três arremates e pouco mais de 20 toques na bola, o segundo maior artilheiro da seleção deu a última alegria ao torcedor. Como retribuição, foi erguido pelos jovens, que ele mesmo considera a base para a Copa de 2010, aplaudido de pé pela torcida e venerado como poucos foram no futebol nacional.

Antes da partida, a torcida mostrou que ia ser uma partida emocionante para o Baixinho. Já na execução do hino nacional, o atacante derramou as primeiras lágrimas. Em seguida, teve o nome gritado pela torcida, que sequer saudou os outros atletas. Apenas um grito se ouviu no estádio: “Romário, Romário, Romário”.

Romário foi o primeiro a tocar na bola, dando a saída para Robinho. O Baixinho só voltou a ser acionado aos três minutos. Em uma característica pouco comum na carreira, ele bateu falta da entrada da área, mas teve a finalização desviada pela zaga. No escanteio, em jogada ensaiada, Anderson desviou e abriu o placar.

Quatro minutos depois, ele foi lançado por Léo, deu dois toques e finalizou no canto esquerdo, mas parou nas mãos de Klée. A maior alegria, porém, viria aos 16. Ele recebeu lançamento em profundidade de Léo, mas não alcançou. Na seqüência, Robinho dividiu com o goleiro guatemalteco e a bola sobrou para Ricardinho, que cruzou na cabeça de Romário. Bem posicionado, o camisa 11 sequer se mexeu, levantou, tocou no canto esquerdo e saiu para a festa.

O jogador ergueu os braços, tirou a camisa e homenageou a filha Ivy, nascida em março e que tem síndrome de Down. “Tenho uma filhinha que é uma princesinha”, era a mensagem do atacante à caçula de seus “cinco herdeiros”.

A partir daí, Romário deu uma mostra de todo talento que exibiu em mais de 18 anos servindo a seleção. Com apenas um toque, ele deixou Fabiano Eller e Robinho em boas condições de marcar, mas ambos não aproveitaram. Aos 26, o Baixinho voltou a balançar as redes, após chute de Ricardinho, porém teve a festa interrompida pelo assistente Ednílson Corona, que marcou corretamente o impedimento.

Em seguida, Grafite iniciou o aquecimento atrás do banco de reservas. Aos 33, o camisa 11 recebeu de Ricardinho, mas passou errado para Robinho. Foi o último ato de Romário, que, cinco minutos depois, deixou o gramado para a entrada de Grafite. Escoltado por Dunga, Paulo Sérgio, Viola e Raí, o atacante foi aplaudido de pé pela torcida, recebeu uma gravata de Raí e tratou de dar uma última volta olímpica, com a camisa canarinho na mão direita.

Para encerrar a despedida dourada, Romário foi em direção ao público, deixou o Pacaembu pelas tribunas, subindo os mais de 80 degraus que separam o gramado do setor. Foi beijado, aplaudido e venerado pelos torcedores. “Não podia ser mais bonito. Foi lindo e agora sei que acabou”, afirmou o atleta.

Escoltado por vários policiais, o atleta reafirmou que a despedida não foi no palco ideal, mas que guardará uma ótima lembrança paulista. “A minha casa é o Rio de Janeiro, o ideal é que a despedida fosse lá. Mas sempre tive o carinho para com os paulistas e agora aqui passou a ser minha casa”, comentou.

Para o técnico Carlos Alberto Parreira, um craque que vai deixar muitas saudades. “O Romário foi importante para a conquista do tetra e vai deixar saudade”, explicou o treinador, que viu o Baixinho brilhar na Copa do Mundo de 1994. A eterna marca do atacante, que deixou o Pacaembu ainda no intervalo. Porque afinal, nesta quinta-feira, ele joga no México. “Vocês viram no campo que ainda tenho bola para continuar”, disse. Mas com a camisa da seleção, agora, apenas em videoteipe.

O goleiro sinopense Rogério Ceni, campeão paulista pelo São paulo, este ano, jogou o segundo tempo do amistoso da Seleção Brasileira. Rogério foi terceiro goleiro da seleção campeã da última Copa do Mundo.

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