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São Paulo vence e lidera grupo na Libertadores

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Exatamente como havia previsto na véspera o seu treinador, o São Paulo conseguiu vencer bem o Universidad de Chile, por 4 a 2, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores. Em um jogo brigado, os guerreiros do Tricolor levaram dois cascudos no primeiro tempo, mas graças ao volume e à insistência garantiram a goleada que planejavam.
Com o resultado, o Tricolor foi a quatro pontos e assumiu, pelo menos até esta quinta-feira, a liderança do Grupo 3 da Libertadores. Além disso, o time paulista manteve a invencibilidade tripla. O Tricolor não perde em seu estádio há 23 jogos na Copa Libertadores (desde maio de 1987). A equipe também ainda não foi batida em 2005 e Emerson Leão nunca sentiu o sabor de uma derrota no Morumbi, desde que assumiu o comando técnico da equipe em setembro de 2004.

Lugano, Rogério Ceni, Cicinho, Grafite marcaram os gols do São Paulo. O argentino Gioino foi o responsável por balançar as redes do São Paulo, que foi classificado como um “time cascudo” por Emerson Leão.

Pela Libertadores, o São Paulo volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o Quilmes na Argentina. Antes disso, no sábado, enfrenta o Rio Branco, novamente no Morumbi, pelo Paulistão. Nesta quinta-feira, The Strongest e Quilmes se enfrentam em jogo válido pela chave do Tricolor. Se vencer, o time boliviano pode empatar com o time brasileiro.

O jogo
Com o apoio da torcida, o São Paulo começou fulminante. Grafite cabeceou na trave. No rebote, a bola foi levantada na área novamente. Aparentemente em impedimento, Luizão cabeceou para o meio e Lugano abriu o placar, também de cabeça. O uruguaio comemorou muito e levou a torcida à loucura. O árbitro validou o gol apesar da irregularidade.

A resposta do Universidad de Chile foi rápida. Aos 6 minutos, Gioino entrou livre após cobrança de escanteio e só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.

Aos 9, Cicinho foi esperto. Notou o goleiro Herrera adiantado e acertou a trave, cobrando falta pela lateral diretamente rumo ao gol. A torcida suspirou.

O São Paulo buscava mais o ataque, porém o time chileno não jogava tão recuado quanto se imaginava. Rogério Ceni, no entanto, não teve muito trabalho. Tranqüilo sob as traves, o goleiro são-paulino pôde ir até ao ataque para cobrar falta aos 20 minutos. Com precisão, ele marcou o 36º gol de sua carreira.

Logo após a comemoração, Luizão sentiu uma contusão muscular e teve de dar lugar a Marco Antônio, adiando sua meta de se tornar o maior artilheiro brasileiro na história da Copa Libertadores. Palhinha, ex-Cruzeiro e Corinthians, segue com o posto

Devido ao problema de Luizão, Grafite teve de atuar enfiado na área e o Tricolor perdeu força ofensiva. Aos 36 minutos, o time chileno marcou um gol. A defesa do São Paulo foi esperta, fez a linha burra e o árbitro Jorge Larrionda anulou acertamente a jogada.

Aos 38, no entanto, Edcarlos se atrapalhou todo. O jovem zagueiro tirou a bola das mãos de Rogério Ceni e ajeitou sem querer para o perigoso atacante argentino Gioino, que apenas chutou para o fundo das redes, empatando a partida em 2 a 2. Lugano reclamou de impedimento no início da jogada, mas foi ignorado pelo juiz, seu compatriota.

Antes mesmo do intervalo, o Tricolor conseguiu arrumar a casa. Aos 46, depois de ótima jogada de Júnior e cruzamento perfeito de Danilo pela esquerda, o São Paulo conseguiu acalmar a torcida. Cicinho entrou no segundo pau e fez 3 a 2, de cabeça, alegrando o Morumbi novamente.

Na comemoração, Lugano agarrou Edcarlos pelos joelhos e o ergueu acima da cabeça. Com o gesto, o uruguaio tentou devolver a auto-estima ao colega.

Apesar de ter descido para os vestiários sentindo dores, Grafite voltou para o segundo tempo. Pelo lado chileno, Rivarola voltou a sentir contusão e deu lugar a Canio. O São Paulo se esforçou, mas não conseguiu matar o jogo nos primeiros minutos.

O gol só veio aos 19 minutos. Danilo roubou a bola e mais uma vez deu lançamento preciso para Grafite, que, com calma, apenas tirou a bola do alcance do goleiro Herrera: 4 a 2.

Depois de ouvir muitos gritos por Falcão, Leão sentiu que o jogo estava praticamente decidido e escalou a estrela do futsal aos 29 minutos do segundo tempo. O jogador não fez nenhuma jogada de efeito, mas ajudou o time a segurar a bola no ataque e administrar o resultado.

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