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Santos perde, dá adeus ao título e São Paulo mantém vantagem de 5 pontos

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Depois de empatar com a Ponte Preta em pleno Morumbi e ver a diferença em relação ao Internacional cair de oito para cinco pontos, o líder São Paulo foi à Vila Belmiro encarar o Santos em estado de alerta. O Peixe, que jogava suas últimas fichas na briga pelo título, também entrou precisando da vitória, transformando o duelo em uma verdadeira decisão.
No final, quem levou a melhor foi o São Paulo, que abriu vantagem com Mineiro no primeiro tempo e soube suportar a pressão santista na etapa final, garantindo o 1 a 0 e abrindo 12 pontos de vantagem sobre o rival da Baixada.

Na próxima quarta-feira, o Santos vai a Porto Alegre para tentar atrapalhar o caminho de mais um candidato à taça, o Internacional, às 21h45, no Beira-Rio. No dia seguinte, às 20h30, no Morumbi, é a vez do São Paulo voltar a campo e medir forças com o Botafogo.

A partida deste domingo começou bem disputada, mas as chances de gol foram raras no primeiro tempo, pois ambos os times entraram em campo com apenas um atacante de origem (Reinaldo, pelo Santos, e Leandro, pelo São Paulo).

A primeira emoção do clássico apareceu do lado são-paulino, com Mineiro batendo de longe e tentando surpreender Fábio Costa, que saiu do gol de maneira atabalhoada e quase complicou o Peixe.

Improvisado na frente ao lado de Reinaldo, Rodrigo Tabata procurava jogo, mas não repetia as últimas boas atuações, sofrendo com a marcação dura de Fabão, Miranda e André Dias.

De tanto abdicar do ataque, o Santos foi castigado. Aos 29, Lenílson recebeu na meia-lua da área, fez a parede em cima de Ávalos e só rolou para Mineiro, que chegou batendo no canto direito de Fábio Costa: 1 a 0 Tricolor.

Em desvantagem e com 36 minutos de atraso, Luxemburgo resolveu mexer no time. Sacou o sonolento André Luiz, que não havia acertado um passe sequer, e colocou Wellington Paulista no ataque, recuando Tabata para a armação.

A substituição não surtiu o efeito esperado e o São Paulo continuou melhor. A quatro minutos do intervalo, Ilsinho aprontou pela direita em cima de três adversários e rolou para Lenílson, que por pouco não ampliou a vantagem tricolor.

Antes mesmo do intervalo, Luxemburgo foi obrigado a queimar sua segunda alteração. Com uma pancada na costela, Cléber Santana deixou o campo substituído pelo também atacante Rodrigo Tiuí. Mesmo com três na frente, o Peixe pouco criou e desceu para o intervalo com a desvantagem no marcador.

Pressão total e polêmica:Ciente de que só a vitória manteria o Santos com alguma chance de título, Luxa mandou o time para a frente na etapa final. Logo aos 23 segundos, Reinaldo arriscou de longe e carimbou o travessão de Rogério Ceni, que “espalmou com os olhos”.

Enquanto o São Paulo tocava a bola com tranqüilidade, o Santos entrava em desespero na tentativa do gol de empate. E o desespero poderia ter acabado aos 12 minutos em lance que gerou enorme dúvida na Vila. Zé Roberto, livre, empurrou para as redes, mas o trio de arbitragem anulou, alegando impedimento de Rodrigo Tiuí na origem da jogada.

Mesmo com o gol anulado, Santos não desistiu. Luxa queimou seu último cartucho trocando Rodrigo Tabata por Carlinhos e o time continuou em cima do São Paulo, martelando em busca da igualdade.

Com o passar do tempo, no entanto, o ímpeto santista diminuiu e os comandados de Muricy Ramalho apenas administraram a vantagem, tocando a bola e esperando o apito final de Paulo César Oliveira para comemorar a saída definitiva do Peixe da luta pelo título nacional.

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