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Argentina leva sufoco mas elimina o México e pegará Alemanha nas quartas-de-final

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O México deu muito trabalho em surpreendente atuação, mas a Argentina fez valer sua tradição em um dia que a equipe não funcionou como todos esperavam. Mesmo assim, neste sábado, no Zentralstadion, em Leipzig, o time de Jose Pekerman garantiu o direito de enfrentar a Alemanha nas quartas-de-final.
Após o empate por 1 a 1 (Rafa Márquez e Crespo) no tempo normal, Maxi Rodriguez fez um golaço de fora da área e deu a vitória para a Argentina. Nos acréscimos do tempo normal, Messi tinha conseguido marcar, mas o árbitro anotou erradamente impedimento no lance.

O México começou bem no jogo, com boa marcação e chegada ao ataque. Usando sempre os cruzamentos na área como sua principal arma, a equipe da América do Norte conseguiu seu objetivo.

Aos seis minutos, em cobrança ensaiada de falta, Rafa Márquez chegou livre por trás da zaga argentina e abriu o placar para o México, levando sua torcida à loucura.

Antes mesmo de ter tempo para ficar abalada, a Argentina conseguiu reagir e empatar o jogo em cobrança de escanteio. Crespo dividiu com Borgetti e a bola entrou: 1 a 1.

Com o placar novamente igual, o jogo se acalmou um pouco. O argentino Ricardo Lavolpe, técnico do México, cumpriu a promessa de jogar e deixar jogar. Seu time surpreendeu e criou jogadas perigosas.

A Argentina mantinha seu estilo de toque de bola e enfiadas em profundidade nas costas da defesa, mas sem conseguir repetir o brilhantismo dos jogos da primeira fase. O México vinha bem até perder Pardo, uma das estrelas da equipe, por contusão.

No último lance do primeiro tempo, Heinze quase entrega o jogo para o México. O zagueiro argentino não dominou a bola tocada pelo goleiro Abbondanzieri e teve de fazer falta dura em Fonseca. O árbitro mostrou apenas cartão amarelo.

No segundo tempo, o México seguiu marcando muito bem e impedindo a infiltração argentina. Riquelme teve de buscar muita inspiração para conseguir achar espaço para Crespo e Saviola.

Aos poucos, a Argentina passou a pressionar e a buscar o resultado. O México se retraiu e abandonou aos poucos a estratégia de Lavolpe, que achava que o ataque era a melhor defesa contra a Argentina.

Aos 30 minutos, Jose Pekerman fez alterações para tentar ganhar o jogo. Saíram Crespo e Cambiasso para as entradas de Tevez e Aimar. O México, no entanto, seguia marcando bem, mesmo que exageradamente recuado em seu próprio campo.

Nos minutos finais, com o brasileiro Zinha em campo, o México também decidiu ir para o tudo ou nada e criou perigosas chances de gol. A Argentina conseguiu marcar o gol nos acréscimos, com Messi, mas o árbitro viu impedimento em jogada que era legal.

Durante a prorrogação, os dois times ficaram um pouco mais cautelosos. Até que Maxí Rodríguez fizesse um gol inacreditável, aos oito minutos do primeiro tempo. Sorín inverteu o jogo e ele matou no peito, próximo ao bico direito da área. Sem deixar cair, ele bateu de canhota no ângulo e só esperou o abraço dos companheiros.

Com a vantagem no placar e diante de um México cansado, a Argentina só administrou a vantagem e esperou o apito do árbitro.

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