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Japão, de Zico, leva de 3 a 1 da Austrália na estréia na copa

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Se depender do que foi visto nesta segunda-feira, a Austrália será um adversário bem complicado para o Brasil na Copa do Mundo. Na estréia do grupo F, a equipe do técnico Guus Hiddink perdia até os 39 minutos do segundo tempo, mas, na base da força e da superação, venceu de virada o Japão, comandado pelo brasileiro Zico, por 3 a 1 em Kaiserslautern.
Com o resultado, a Austrália assume a liderança provisória da chave com três pontos e dá um importante passo para garantir presença nas oitavas-de-final. Já o Japão terá que vencer as próximas partidas para pensar em uma classificação.

Na segunda rodada, no domingo, a Austrália enfrenta uma missão ingrata: o Brasil, às 13 horas, em Munique. Já os japoneses buscam a reabilitação contra a Croácia, em Nuremberg, às 10 horas (de Brasília).

Os dois adversários do Brasil começaram a partida com muita disposição, mas foi a Austrália que tomou o controle das ações em Kaiserslautern. Com maior força física, o time da Oceania apresentou uma tática clara: insistir nas jogadas pelo alto para aproveitar o centroavante Viduka e a baixa estatura da defesa do Japão.

Mas a primeira chance australiana veio por baixo. Aos seis minutos, Viduka finalizou duas vezes e Kawaguchi fez grandes defesas. A maior habilidade japonesa só pôde ser vista aos 21 minutos, quando Tahara passou fácil por Chipperfield na entrada da área e arrematou próximo ao poste direito de Schwarzer.

Por ironia do destino, a Austrália, que era superior em campo, levou um gol em sua jogada mais forte. Nakamura levantou a bola da esquerda, Schwarzer tentou sair do gol e trombou com Takahara. Assim, a bola entrou direto na meta, gerando uma reclamação escancarada do arqueiro australiano.

Na etapa final, a Austrália voltou insistindo ainda mais nas bolas longas. Para completar, o técnico Guus Hiddink tirou de campo o meia Bresciano, o único com consciência para armar algumas jogadas da equipe. No Japão, Moniwa entrou na vaga do contundido Tsuboi.

Sentindo a perda de força ofensiva, Hiddink tomou uma atitude drástica aos 15 minutos, com a entrada do atacante Kennedy no lugar do zagueiro Moore. Assim, os australianos passaram a jogar com apenas dois zagueiros e o isolado Viduka ganhou um companheiro na frente.

A partir daí, a Austrália passou a incomodar mais. Mesmo assim, Hiddink foi para o desespero total com a entrada de mais um atacante, Aloisi na vaga de Wilkshire. O torcedor australiano teve que sofrer até o final, mas viu sua equipe balançar as redes pela primeira vez em um Mundial. Aos 39 minutos, Neill cobrou lateral na área, Kawagushi saiu mal do gol e Cahill completou para as redes.

Quando todos já acreditavam em uma igualdade, a estrela de Hiddink brilhou de novo. Cahill arriscou da entrada da área, a bola tocou na trave direita do Japão antes de morrer no fundo das redes. Nos acréscimos, ainda veio o terceiro australiano, para delírio do estádio. Aloisi passou fácil por um defensor adversário e tocou na saída de Kawagushi, determinando o placar final de 3 a 1.

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