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Corinthians perde de virada e é eliminado da Libertadores

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O time brasileiro mais argentino da Copa Libertadores, decidiu apostar na técnica e na brasilidade após ter perdido Mascherano expulso na partida de ida. Os 33 mil corintianos que foram ao Pacaembu pensando em ver Nilmar, Ricardinho e Carlos Alberto ajudarem Tevez a dançar sua cumbia acabaram vendo um tango dos mais tristes.
O Corinthians, que precisava de uma vitória simples, acabou perdendo por 3 a 1 e teve que se esconder nos vestiários aos 42 minutos, quando o árbitro Carlos Chandía decidiu encerrar o jogo por falta de condições de segurança. A revolta da Fiel foi enorme e a Polícia Militar teve de agir com agressividade e bombas de efeito moral para conter a massa.

A partida estava paralisada desde os 36 minutos, quando Higuain fez seu segundo gol, o terceiro do River Plate. O primeiro gol do time argentino havia sido de Coelho, contra. Nilmar fez o gol corintiano.

Daniel Passarella comemorou muito em campo, enquanto corria para os vestiários. Quando dirigiu o Corinthians, o técnico argentino viu o mesmo Pacaembu ser invadido e os torcedores pedirem sua cabeça, em uma derrota por 5 a 1 para o São Paulo.

O duelo
O jogo começou de forma inusitada. Depois de diversas reclamações sobre arbitragem e a viagem de Kia Joorabchian até o Paraguai em busca de um apito mais justo, o árbitro chileno Carlos Chandía sentiu uma contusão a dois minutos de jogo.

Atendido rapidamente fora de campo, ele conseguiu dar seqüência ao jogo normalmente. O River povoou bem o meio-campo e deu trabalho ao Timão. Individualmente, o Corinthians fazia boas jogadas. Carlos Alberto sofreu falta de Dominguez e bateu boca com o adversário.

Aos 12 minutos, Coelho bateu falta rapidamente lançando Nilmar em velocidade. O camisa 9 fez um bonito gol, mas o árbitro anulou a jogada, alegando falta do corintiano no zagueiro.

Como já tinha feito no Monumental de Nuñez, a dupla de ataque corintiana trocou de lado. Carlitos preferiu ficar do direito. O Corinthians tinha a posse de bola e fez jogadas de efeito, tocando bem e aproveitando as descidas de Coelho e Rubens Júnior.

Apesar do domínio brasileiro, o River Plate chegava com perigo em algumas jogadas. Aos 28 minutos, Tevez pediu a bola em cobrança de escanteio, foi cortando para dentro e bateu no ângulo. O goleiro Lux foi buscar.

O time argentino continuava perigoso nas bolas em que ia ao ataque e a torcida demonstrou o primeiro sinal de impaciência em cruzamento mal feito por Coelho. Gallardo, mais uma vez, complicava a marcação corintiana.

Aos 38 minutos, em cobrança de falta de Ricardinho, Nilmar desviou de cabeça e fez o Pacaembu explodir. O gol pôs fim a um jejum de três jogos do camisa 9, que voltava definitivamente à briga pela artilharia da Copa Libertadores.

Nas tribunas, Mascherano quebrou a promessa de não comemorar gols corintianos contra seu ex-clube. Ele pulou e puxou sua própria camisa para comemorar, vibrando com a torcida corintiana.

Com a vantagem no placar, o Corinthians cresceu em campo e pressionou bastante. Nilmar recebeu livre nas costas da zaga, mas o bandeira marcou impedimento injustamente.

O segundo tempo começou com confusão e bate-boca entre os dois times. O Corinthians jogava bem e tocava a bola, sendo surpreendido apenas esporadicamente pelo River.

Aos 11 minutos, Gallardo mais uma vez encontrou facilidade para jogar. No cruzamento para a área, Coelho acabou fazendo gol contra, colocando o drama novamente em campo.

Ademar Braga decidiu ir ao ataque definitivamente e tirou Xavier para escalar Roger. A alteração desguarneceu a marcação no meio-campo, que já não era boa desde o primeiro tempo.

Mais uma vez Gallardo. O meia argentino encontrou ainda mais facilidade agora sem a marcação de Xavier. Ele limpou bem a jogada e tocou para Higuain livre fazer 2 a 1, aos 26 minutos.

Melhor corintiano em campo até o momento, Carlos Alberto deu lugar a Rafael Moura. Coelho também foi sacado para dar lugar a Eduardo Ratinho. A idéia de Braga era tentar achar os dois gols que precisava, na base dos cruzamentos na área.

O que se viu, no entanto, foi Higuain fazer o terceiro gol do River, aos 36 minutos e explodir a primeira fagulha de um enorme barril de pólvora. A torcida organizada desceu para o alambrado e muitas foram as invasões de campo.

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