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Vasco vence a Ponte Preta pelo Brasileirão

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Diante de duas equipes com semelhanças técnicas, os torcedores de Ponte Preta e Vasco já se preparavam para o 0 a 0, mas os cariocas provaram o porquê de serem chamados ‘o time da virada’. Mesmo com os mandantes melhores, o Gigante da Colina venceu por 2 a 1 neste domingo, no Moisés Lucarelli, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Os gols redentores foram feitos por Morais, destaque da partida. Muito além dos três pontos, o clube consegue colocar fim em um tabu que já durava seis anos. Desde 2000 os cariocas não venciam a Macaca, seja qual fosse a competição.
A Ponte, que vinha de uma convincente vitória sobre o Palmeiras em pleno Parque Antarctica, continua sua sina de não fazer boas apresentações no Majestoso. A equipe não mostrou a mesma força ofensiva que havia a consagrado na partida diante do Verdão. Luís Mário, candidato a artilheiro, perdeu bons lances e desperdiçou chances claras de gols.

Pelo lado vascaíno, Morais foi o redentor. Ele marcou dois gols em três minutos, sendo o segundo após uma falha bizonha do goleiro Jean, que foi arriscar um cabeceio na área e levou um contra-ataque do meia vascaíno, aos 43 minutos da etapa final. Recompensou a fraca atuação durante toda a partida, quando Valdiram ficou isolado na frente a maior parte do tempo.

A partida no geral foi fraca, mas fica em destaque o erro que poderia ser crucial do árbitro goiano Luiz Alberto Bites. Aos 38 minutos do primeiro tempo, ele marcou um toque de mão inexistente de Wagner Diniz dentro da área. Pênalti cobrado por Luís Mário e defendido por Cássio, definitivamente o novo titular das metas cariocas.

Com a derrota, a Ponte cai para o 11º lugar, com os três pontos da estréia. Na próxima rodada, a Macaca enfrenta o Corinthians, novamente no domingo, às 16 horas, no Moisés Lucarelli.

O Vasco sobe para o terceiro lugar, com quatro pontos. A equipe, motivada pela boa vitória, tentará dar sequência à boa fase no próximo domingo, às 18h10, no clássico carioca contra o Fluminense, em São Januário. Os cruz-maltinos estão invictos há sete partidas.

O jogo – Após esperar cinco minutos para o goleiro Cássio, do Vasco, trocar de chuteiras, a partida começou movimentada em Campinas. Logo no primeiro minuto, Luís Mário arrancou pelo meio e lançou Iran na esquerda, que chutou nas mãos do camisa um vascaíno. A resposta carioca veio pouco depois. Valdiram apareceu livre na esquerda e cruzou, mas a zaga da Ponte desviou para escanteio.

As defesas seguiam tentando se acertar dentro de campo, para a alegria dos atacantes. Aos seis, Ramon fez boa triangulação, apareceu livre na entrada da área e arriscou o chute, que saiu à esquerda de Jean. Na saída de bola, a Ponte respondeu. Danilo também alçou a bola à área, mas Almir cabeceou mal, para fora.

Apesar de alguns lampejos cruz-maltinos no jogo, a superioridade seguia sendo dos mandantes. Aos dez, Luís Mário fez boa jogada individual, passou pela frágil defesa vascaína e rolou para Luciano Baiano, que finalizou fraco, nas mãos de Cássio.

Passada a euforia inicial, o jogo caiu na monotonia, com a Ponte se sobressaindo sobre o Vasco em campo, com um pouco mais de movimentação no ataque. Contudo, isso não intimidou os cariocas. Morais, até então anulado, apareceu aos 25 arriscou um chute de muito longe, mas Jean espalmou.

Com novo ânimo, o Vasco quase abriu o placar aos 31. Edílson fez boa jogada e lançou na medida para Valdiram. O atacante saiu no mano-a-mano com Thiago Mathias, levou a melhor e arriscou o chute, bem defendido pelo goleiro ponte-pretano. A resposta da Macaca veio dois minutos depois. Almir recebeu passe de Iran na entrada da área e chutou de primeira, mas Cássio espalmou.

Aos 38, o lance mais polêmico da partida. Luciano Baiano cruzou para a área, Luís Mário saltou com Wagner Diniz e tocou a bola, mas o árbitro goiano Luiz Alberto Bites entendeu que o toque foi vascaíno e marcou o pênalti erroneamente. Mas o desespero mudou de lado dois minutos depois. O mesmo Luís Mário cobrou mal e Cássio pulou para a direita defendendo com facilidade.

Aparecendo esporadicamente no ataque, o Vasco ainda teve mais uma boa chance desperdiçada por Valdiram no primeiro tempo. Aos 44, o atacante ganhou de Rafael Santos na velocidade e arrematou. Jean pulou e não achou a bola, que havia saído pela linha de fundo.

A etapa final começou pragmática, com as equipes privilegiando mais a defesa e dando sinais de sonolência aos torcedores. Mesmo assim surgiam as jogadas de efeito. Aos seis, o volante Ricardo Conceição apareceu livre e chutou. Cássio defendeu e espalmou pela linha de fundo.

O Vasco seguia em sua tática de explorar os contra-ataques, dando o espaço necessário para a Ponte aparecer. Aos 12, Luciano Baiano inverteu para Almir, ele pegou de primeira, a bola passou por Cássio e Fábio Braz tirou quase em cima da linha.

Três minutos depois, a Macaca perdia sua melhor oportunidade. O lateral-direito cruzou na medida para Iran, que mesmo com o goleiro batido perdeu o tempo da jogada e concluiu para fora. Aos 21 foi a vez de Luís Mário desviar um cruzamento por cima do travessão.

Os torcedores se preparavam para deixar o Majestoso, chateados com o empate, quando o Vasco mostrou que não estava morto na partida. Aos 41, Faioli cruzou de primeira da direita e Morais entrou de carrinho para abrir o marcador.

Aos 43, no entanto, o Vasco decretou sua vitória em Campinas. O goleiro Jean saiu para tentar o empate na área vascaína, mas acabou perdendo o lance para Morais, que saiu em contra-ataque com Edílson e, com o gol aberto, só empurrou para garantir os três pontos. A Ponte descontou aos 46 com Ricardo Conceição, mas já era tarde demais.

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