Carlos Rufino, técnico do Operário, mostrou que tem amplo domínio no Operário e que não tem medo de promover mudanças radicais na equipe para buscar a vitória. Sua equipe perdia e fez a primeira mudança aos 26 minutos do primeiro tempo. A segunda modificação foi aos 34 minutos. Deu certo, o time virou e venceu por 3 a 2 em grande jogo, onde Toni e Odil, os reservas que entraram comandaram a vitória.
O jogo tinha tudo para ser um dos melhores do Estadual. E foi. As dus equipes jogaram os 90 minutos no ataque, levando os 405 torcedores que pagaram ingresso à loucura.
O primeiro gol do jogo foi para o Cuiabá. Preto avança em velocidade, vê o goleiro Ernandes saindo do gol de forma ataboada e toca de forma sutil por cima do goleiro para o fundo da rede.
O Operário não se encontrava em campo, o meio-campo falhava. Rufino não escondia a irritação. Chegou a chamar Wender na beirada do campo para exigir mais futebol. Bronqueado resolveu muder o time. Aos 26 tirou Wender que nada fazia em campo para a entrada de Odil. Aos 34 minutos nova mudança: sacou Luiz Fernando, outro jogador do meio-campo que nada fazia. Deu certo as mudanças. Aos 37 minutos, o Operário chegava ao empate. Toni faz um levantamento perfeito para Ataliba que tocou de cabeça.
O time de Várzea Grande cresceu em campo e aos 45 minutos fez o gol da virada. Toni toca para Odil e de perna esquerda acerta um chute violento no ângulo.
Na fase complementar, as duas equipes retornaram com a mesma disposição em campo, procurando a vitória e jogando de forma aberta. Foi assim que aos 17 minutos, o Cuiabá empatou com Bugrão, que de fora da área acerta um jogo certeiro. Ernandes falhou no gol.
Mas a alegria do Cuiabá durou muito pouco. Apenas dois minutos. Falta na entrada da área. Toni cobra. A defesa do Cuiabá rebate e o artilheiro Rinaldo completa para o fundo da rede fazendo 3 a 2.