O “clássico da folia”, como está sendo chamado confronto deste sábado entre Flamengo e Botafogo, às 16 horas, no Maracanã, é a oportunidade de as duas equipes se reabilitarem na Taça Rio. Os dois times estrearam com empates no segundo turno do Campeonato Carioca e, por isso, precisam da vitória para prosseguirem entre os líderes em seus grupos.
“A maior preocupação é não levar gol nos primeiro minutos. Isso desmonta o nosso esquema e depois temos que correr atrás do tempo perdido o que até o momento vem dando certo, mas não podemos ficar arriscando”, destacou o técnico do Botafogo, Carlos Roberto, apontando o que tem sido a principal falha do time no Carioca. “Temos que entrar com determinação para vencer. Quero que entre na cabeça deles que temos que saber o momento de atacar e o de defender.”
Para prosseguir na luta pela conquista da Taça Rio, o que daria antecipadamente ao Botafogo – campeão do primeiro turno – o título do Estadual de 2006, Carlos Roberto recorreu à superstição. Lembrou que, quando era jogador do Alvinegro, totalizou mais vitórias do que derrotas ao enfrentar o Flamengo. Lembrou, inclusive, a histórica goleada por 6 a 0, em 1972.
Já no Flamengo, a vitória é sinônimo da permanência do técnico Valdir Espinosa, já que o time em nove jogos, colecionou quatro derrotas, igual número de empates e apenas uma vitória. E para a alegria do treinador e dos torcedores, o atacante César Ramirez recuperou de um estiramento muscular na coxa direita e retorna à equipe para formar a dupla de ataque com Luizão.
“O Maracanã é um campo que me traz sorte e espero manter a seqüência. O Flamengo tem profissionais competentes e a contusão já faz parte do passado. Estou pronto para tentar ajudar a equipe”, disse Ramirez, que marcou três gols em dois jogos este ano no estádio. O jogador ainda lembrou de sua ansiedade por enfrentar o Botafogo, única equipe grande do Rio que ainda não enfrentou.