O melhor desempenho do Brasil em uma edição dos Jogos Pan-Americanos não foi suficiente para garantir o segundo lugar no quadro de medalhas no Rio de Janeiro. A poucas provas para o fim da competição continental, atletas brasileiros têm a possibilidade de conquistar, no máximo, mais cinco medalhas de ouro. Neste momento, a diferença para Cuba é de nove: 59 a 50.
Após um início de Jogos Pan-Americanos muito inferior ao de Cuba, o Brasil se recuperou no quadro, impulsionado por 12 medalhas de ouro na natação. Ao fim das competições de quinta-feira, a delegação nacional assumiu o segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos. Naquele momento, Brasil e Cuba haviam conquistado 35 medalhas de ouro, mas o critério de números de pratas era favorável ao país-sede.
Na sexta-feira, porém, o país comandado por Fidel Castro conquistou 11 títulos contra cinco brasileiros. Neste sábado, Cuba ampliou a vantagem ao garantir 13 ouros, três a mais que o rival.
Desde os Jogos Pan-Americanos de 1971, em Cali, Cuba fica com o segundo lugar no quadro de medalhas, com exceção da edição de 1991, em Havana, quando conseguiu a primeira posição.
O Brasil ainda pode conquistar o ouro com Flávio Saretta, no tênis, no torneio masculino de vôlei, na prova masculina de maratona, na competição masculina de basquete e na prova individual de hipismo.
O Canadá, que só pode subir ao lugar mais alto do pódio no hipismo, está 12 medalhas de ouro atrás do Brasil e com vantagem de 20 para o quarto colocado México.