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Pan: nervosismo toma conta do basquete feminino e Brasil fica só com a prata

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A provável decisão entre Brasil e Estados Unidos no basquete feminino era tida como um dos principais eventos dos Jogos Pan-americanos e não deu outra. Em uma partida bastante equilibrada nesta terça-feira, ambos os países fizeram valer, ponto a ponto, a tão sonhada medalha de ouro. Mesmo com as constantes mudanças no placar, a seleção verde-amarela mostrou bastante garra e vontade, mas deixou a Arena Olímpica com derrota: 79 a 66 (34 a 33 no primeiro tempo).
Com a medalha de prata no peito, o Brasil ainda terá que esperar quatro anos para reencontrar o título do Pan. Desde Havana-91, a equipe feminina não conquista o ouro. Vale lembrar, no entanto, que as norte-americanas colocaram o Rio-2007 em segundo plano e utilizaram as principais jogadoras da liga universitária.

Além da decepção coletiva, Janeth e o técnico Barbosa se despedem da seleção depois de grandes momentos de dedicação. A armadora, que negou assinar um contrato com a WNBA para defender o Brasil, atuou durante 20 anos e participou de grandes conquistas, inclusive a prata olímpica e o título mundial.

Agora, a equipe nacional se prepara para outra disputa importante. Em setembro, as meninas lutam por uma vaga em Pequim-2008 no Pré-olímpico das Américas, que será realizado no Chile.

O jogo. Nem mesmo a ansiedade ou a pressão por atuar dentro de casa fizeram com que as brasileiras entrassem nervosas dentro da quadra. Ao contrário das outras partidas da competição, Janeth chamou para si a responsabilidade e anotou os quatro primeiros pontos. Micaela, desta vez como titular, imprimiu um rápido ritmo e participou de maneira decisiva no início do primeiro quarto.

Adrianinha também melhorou o seu desempenho e foi responsável por grandes jogadas na defesa. A armadora, como é característica dos jogadores do Brasil, cavou duas faltas de ataque e chegou a irritar as norte-americanas, que reclamaram com a arbitragem. No ataque, ela marcou a sua primeira cesta de três pontos e levantou a torcida na Arena. Depois da primeira pausa, a equipe liderava por 19 a 18.

No segundo quarto, o Brasil melhorou o posicionamento no setor defensivo e abriu espaço para as jogadas de contra-ataque, principal arma na vitória diante de Cuba nas semifinais. Com isso, brilhou a velocidade de Micaela, responsável por 12 pontos no primeiro tempo.

Apesar do bom ritmo de jogo, o aproveitamento nos arremessos de quadra de ambas as equipes caiu muito no final do primeiro tempo. Por isso, a vantagem brasileira diminuiu e as norte-americanas foram para os vestiários perdendo somente por um ponto: 34 a 33.

Mesmo com as titulares no banco de reservas, o terceiro quarto foi o melhor do Brasil. Micaela, novamente liderando as jogadas ofensivas, era a principal cestinha do jogo. Apesar de ficar os dois minutos inicias sem fazer pontos, a equipe nacional se recuperou e foi para o quarto decisivo com quarto de vantagem.

O Brasil pecou nos momentos decisivos, a exemplo de outros esportes coletivos nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Com bolas desperdiçadas no ataque e falhas na marcação, a seleção nacional permitiu que os Estados Unidos abrissem a maior vantagem do jogo, com arremessos de fora.

A equipe até tentou nos minutos finais, com bolas de três desesperadas. No entanto, o nervosismo brasileiro permitiu que as norte-americanas dominassem o perímetro e sacramentassem a vitória de maneira incontestável. Placar final 79 a 66.

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