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“Espiões” são armas do Verdão contra embalo do Paraná

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Peças importantes na inédita classificação paranista para a Libertadores da América de 2007, o técnico Caio Júnior e mais quatro atletas serão os espiões do Palmeiras e as armas na busca pela vitória neste domingo, às 18h10, no estádio Durival de Brito, em Curitiba, capital paranaense. Dentro de campo, apenas o zagueiro Gustavo e o volante Pierre têm presença assegurada. Edmílson e Cristiano, outros dois “espiões” que trocaram o Paraná Clube pelo Palmeiras em 2007, lutam para reconquistar o espaço perdido com as irregulares apresentações desde que chegaram ao Palestra.
Independentemente dos nomes, todos sabem que o confronto contra o ex-clube será complicado. A começar pelo técnico Caio Júnior, principal responsável pelo quarto lugar conquistado pelo Paraná no último Campeonato Brasileiro. “A classificação para a Libertadores mudou o nível de cobrança em um time que antes era considerado zebra. O Paraná manteve uma base boa com o Flávio, o Beto e o Neguette e tem o Josiel que é um jogador diferenciado e que está se valorizando com a artilharia do Brasileiro. É um time que marca forte e vai ser um jogo duríssimo”, apostou.

O técnico descartou, no entanto, ter qualquer tipo de vantagem no duelo apenas por ter trabalhado na equipe durante um ano. “Isso dá um conhecimento, mas no jogo não quer dizer nada, pois tudo é resolvido lá dentro do campo”.

A opinião do treinador foi compartilhada pelos dois “espiões” titulares do time palmeirense: Gustavo e Pierre. “O Paraná não mudou muito a forma de jogar. Procura anular na marcação e sair para matar no contra-ataque. Será uma partida muito complicada”, alertou Gustavo. “Deixei amigos lá e tenho um carinho muito grande pelo Paraná, mas agora estou defendendo as cores do Palmeiras e acho que precisaremos de muita atenção para sair com um bom resultado de lá”, completou o volante Pierre.

Apesar de o jogo ser fora de casa, o Palmeiras irá a Curitiba buscando a vitória. Segundo o técnico Caio Júnior, o time não pode se preocupar se a partida é dentro ou fora do Palestra, e sim com a necessidade de se atingir um percentual de pontos que poderá dar o título brasileiro ao Verdão.

“Não penso que temos que jogar pelo empate só porque é fora e temos de ganhar quando o jogo é dentro. Tenho que falar em percentual, e ainda não atingimos os 60% que eu quero. Poderia ter sido contra o Santos, mas não foi. Quando atingirmos, poderemos falar em título ou nos primeiros dois lugares da tabela”, desabafou o técnico.

O capitão Martinez concordou: “Ainda é cedo para falar em título. O mais importante é ir somando pontos para chegar no final entre os primeiros da tabela e, aí sim, brigar pelo título”.

O treinador não tem problemas de suspensão e, a princípio, deve manter o time que empatou com o Santos na quinta-feira. Edmundo, que entrou bem no clássico, tem chances de ganhar uma vaga entre os titulares. Caio também briga pelo lugar que foi dado a Luiz Henrique contra o Peixe.

“Não decidi ainda e há uma avaliação a ser feita, mas tenho uma idéia na cabeça. O Edmundo teve um comportamento exemplar (contra o Santos) e é uma referência a todos os outros. Ele ganhou muitos pontos comigo”, elogiou, para, na seqüência, desconversar: “Quando se tem jogos de três em três dias, a condição física pesa bastante. Todos têm que estar preparados para jogar”.

Embalado: De técnico novo e de ânimo renovado após a vitória sobre o Flamengo, em Uberlândia, o Paraná Clube tem o mesmo número de pontos que o Palmeiras e espera deixar o adversário para trás já neste domingo. O técnico Gilson Kleina terá seu primeiro desafio no comando tricolor, mas o time ainda deve ter a cara de Pintado, que esteve á frente do time até a última quinta-feira.

Mesmo sem ter tempo para treinar o time, o novo treinador paranista observou o time no Triângulo Mineiro e, após a importante vitória, gostou do que viu. “O Paraná que vi hoje se mostrou uma equipe rápida, que sabe jogar bem fora de casa, com velocidade, e que no contra-ataque é mortal. Agora é fazer isso dentro de casa, temos que levar essa regularidade para dentro de casa e buscar a vitória contra o Palmeiras. Se formos competitivos, a probabilidade de resultados positivos é grande”, analisou o treinador, que já passou pela Vila Capanema em 2004.

A vitória sobre os cariocas, aliás, deve dar um novo ânimo ao time, que veio de derrotas em casa e de uma quedar vertiginosa na classificação.Porém, Kleina acredita que a nova subida dará um apimentado especial na partida, com uma disputa direta com o Palmeiras. Para o treinador, a melhora na produção é evidente. “Vi o jogo contra o Figueirense, e agora notamos uma outra postura, com jogadores muito mais agudos, buscando o ataque, e é claro, dando algum espaço, mas o importante foi a confiança que levamos para o próximo jogo. Uma derrota nos faria trabalhar o emocional, mas com essa vitória vemos muita alegria e comprometimento no grupo, o que é de grande valia nesta despedida do Pintado”, avaliou.

FICHA TÉCNICA
PARANÁ CLUBE X PALMEIRAS

Local: Estádio Durival de Brito, em Curitiba (PR)
Data: 22 de julho de 2007, domingo
Horário: 18h10 (de Brasília)
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Assistentes: Marrubson Melo Freitas e Cesar Augusto de Oliveira Vaz (DF)

PARANÁ CLUBE: Flávio; Nem, Luiz Henrique e Neguette; Alex, Beto, Goiano, Vandinho e Márcio Careca; Éwerton (Lima) e Josiel
Técnico: Gilson Kleina

PALMEIRAS: Diego Cavalieri; Gustavo, Nen e Dininho; Paulo Sérgio, Pierre, Martinez, Valdívia e Leandro; Luiz Henrique (Edmundo) e Luis
Técnico: Caio Júnior

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