Às vésperas da grande decisão da Taça Libertadores da América, entre o Grêmio e o Boca Júniors da Argentina, os sinopenses já começam a revelar suas preferências. Amanhã uma família deve se dividir na hora de torcer. Mary Garay nasceu em Buenos Aires, na Argentina, e veio para estudar no Brasil logo cedo. Acabou conhecendo o esposo, Armindo Jeske, um sulista que é gremista de coração.
Os dois se casaram e têm três filhos. Armindo é pastor na igreja Batista Independente. Em Sinop desde 1999, onde a família chegou para cuidar da evangelização. Eles mostram muita paz na convivência a dois, mas quando o assunto é a final da Libertadores, surge um porém na vida deles. “Eu acredito no Grêmio. Tenho certeza que será 3 x 0 no tempo normal e depois vamos ganhar por 1 x 0 na prorrogação”, afirma Armindo, convicto em apostar no tricolor.
Mary aposta em seu clube, que leva vantagem após a vitória em casa, na quarta-feira passada. “Acho que o Grêmio vai ganhar do Boca nesta final, mas não será suficiente para dar o título, porque o resultado do primeiro jogo foi grande demais, e o Boca é um time experiente”, destacou.
O jogo também deve ser acompanhado por milhares de pessoas em Sinop, cidade cuja fundação é de descendência do Sul. Alguns bares, lanchonetes e demais estabelecimentos comerciais devem colocar telões para o público prestigiar a partida.
O Grêmio deverá mostrar reação e superar os argentinos para conquistar o título pela terceira vez.