O Grêmio conseguiu manter os 100% de aproveitamento no Gauchão 2007, ao bater o Esportivo por 3 a 0, atuando na Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Com um futebol coletivo e envolvente, o Tricolor chegou muitas vezes no ataque com Tcheco, Tuta e Carlos Eduardo balançando as redes adversárias.
A defesa gremista mais uma vez mostrou ser sólida já que não levou gol nas quatro rodadas do Gauchão até agora. A outra marca gremista é Tcheco, goleador da competição. O resumo: Grêmio segue líder da Chave 2 com 12 pontos em 12 disputados.
O Grêmio não começou bem o confronto com o Esportivo, que encarava o líder da Chave 1 de forma destemida. Assim. Foi da equipe da Serra a primeira chance de gol. Logo aos 5 minutos, Ânderson Catatau quase abria o placar, mas a bola acabou saindo para fora.
Mas apesar da do domínio territorial, o Grêmio aos poucos começava a reagir em campo do início vacilante. Aos 16 o Tricolor assustava pela primeira vez. Ramón aproveitou uma falha da defesa, invadiu a área e acabou derrubado, mas o árbitro não marcou a infração.
Já melhor em campo o Grêmio não tardaria em abrir o placar. Mais uma jogada na área do Esportivo, mais um pênalti, desta vez em Carlos Eduardo. Tcheco cobrou e marcou chegando aos quatro gols no Campeonato Gaúcho. E o Grêmio queria mais. Aos poucos o time de Mano Menezes começou a se impor tecnicamente, encurralando cada vez mais o Esportivo. A pressão gremista deu resultado. Aos 31 minutos, depois de uma jogada de Ramón pela esquerda e cruzamento na área. E lá estava o matador gremista Tuta que – com uma forte cabeçada – ampliou.
Desorientado em campo o Esportivo só foi criar ofensivamente aos 38 minutos. O ex-gremista Zé Alcino recebeu a bola na entrada da área e chutou para firme defesa de Saja. Aos 42 o Esportivo desperdiçaria outra chance. Depois de um cruzamento alto, Saja e William se confundiram, com a bola sobrando para Zé Alcino que – mesmo com o goleiro batido – concluiu por cima.
Na segunda etapa a superioridade gremista ficou clara desde o início do jogo, e não tardou para as chances de gol começarem a nascer aos montes. Aos seis minutos, Carlos Eduardo perdia uma chance de frente do goleiro Donizetti. Aos 9, era a vez de Tuta obrigar Donizetti trabalhar com um chute da entrada da área, depois de boa jogada individual. Aos 10, mais uma jogada individual de Carlos Eduardo e mais uma grande defesa do goleiro do Esportivo.
Reação da equipe da casa só foi ocorrer após os 15 minutos. Mesmo com o bom toque de bola, poucas defesas realizou o argentino Saja, já que o Esportivo era pouco efetivo ofensivamente. Assim o Grêmio teve tempo de e reorganizar e mais uma vez mostrar-se superior. Depois de jogada tramada com passes perfeitos, Edmilson encontrou Carlos Eduardo –destaque ofensivo gremista – que entrou a área a dribles e balançou as redes, quase sem ângulo, numa jogada típica dos antigos “ponteiros”. Era a goleada se desenhando na Montanha dos Vinhedos.
A partir daí Mano Menezes começou a tomar as decisões defensivas já conhecidas. Entrava o volante Sandro no lugar de Tcheco. Leo Lima, depois de muito tempo lesioado, também povoaria o meio-campo ao substituir Carlos Eduardo. O Grêmio foi suficiente para não vazar e fazer as arquibancadas gritarem Olé. Na próxima rodada o Grêmio enfrenta o Caxias enquanto o Esportivo encara o 15 de Novembro.