O Clube Esportivo Operário Várzea-grandese (CEOV), fundado em primeiro de maio de 1949 e o Esporte Clube Operário (ECO), foram desfiliados pela Federação Mato-grossense de Futebol desde o início do mês. A partir de agora, apenas o clube empresa Operário Futebol Clube, pode representar Várzea Grande nos campeonatos estaduais com o nome de Operário.
Os sócios proprietários são João José de Barros, Maninho de Barros, Dudu Campos e um empresário José Aderson Azama. O presidente Maninho de Barros, e tem como vices, o irmão, João José e o empresário Azama, informa A Gazeta. Perante a CBF, apenas o Operário Futebol Clube existe e seus respectivos responsáveis têm autorização para assinar documentos, petições e contratos junto ao superior Tribunal de Justiça Desportiva. Apesar da mudança, os três clubes que existiam até o ano passado sempre mantiveram as cores, hino e o uniforme. A intenção é que o velho ‘chicote’ seja modernizado.
A partir de 1964, os três operários conquistaram juntos 14 títulos. O último do CEOV foi em 1994, depois em 95, 97 e 2002. Ainda segundo o jornal, com isso, o Operário Futebol Clube passa a ter apenas um título estadual, conquistado no ano passado. Juridicamente não houve fusões entre os clubes do mesmo nome. Os dois últimos foram criados apenas para escapar de dívidas trabalhistas. Conforme a nova legislação, os atuais sócios proprietários passam a responder pelo clube, estando sujeitos a terem bens arrestados em casos de execução.