O volante brasileiro Paulo Assunção, ex-Palmeiras e Porto, foi apresentado hoje como novo reforço do Atlético de Madri para as próximas três temporadas, e destacou que o clube espanhol “tem tudo para ser campeão”.
O jogador, que na segunda-feira já começou a treinar com a equipe, afirmou que havia escolhido o Atlético por se tratar de um “grande clube, que busca títulos”.
“Saí de uma grande equipe que foi tricampeã nacional para conseguir títulos aqui”, disse o jogador de 28 anos e nascido em Várzea Grande (MT), se referindo ao Porto.
“Quero agradecer ao presidente do clube, Enrique Cerezo, a toda a comissão técnica e ao treinador por terem me recebido tão bem. É um prazer estar aqui. Quero ajudar a equipe a conquistar títulos”, disse o volante, que afirmou ter recebido “várias propostas” de transferência ao fim da última temporada.
“O Atlético de Madri é uma grande equipe, muito conhecida no mundo todo, e qualquer jogador gostaria de jogar aqui. Eu tive a oportunidade de conseguir, e por isso estou muito feliz. Todos os jogadores são muito bons”, continuou.
Para ele, o clube da capital espanhola tem “tudo para ser campeão”. “A equipe tem um ritmo muito bom, já começamos a trabalhar, e todos queremos conquistar títulos”, afirmou Assunção, que acredita que a equipe pode superar a fase preliminar da Liga dos Campeões.
“O objetivo é conquistar títulos e podemos conseguir, vencendo jogo a jogo”, acrescentou o ex-palmeirense, que durante a apresentação se definiu como “um jogador muito parecido com o volante francês Claude Makelele”.
Sobre a polêmica causada pela concretização da transferência, já que o brasileiro rescindiu unilateralmente seu contrato com o Porto, o diretor esportivo do Atlético, Jesús García Pitarch, disse hoje durante a apresentação que “desistiu” de chegar a um acordo com o clube português.
“Conversamos com o Porto nas últimas semanas para saber se haveria algum tipo de acordo, mas não aconteceu. Então, é preciso esperar a resolução da Fifa sobre o procedimento utilizado pelo jogador para a rescisão de seu contrato com os portugueses” pelo artigo 17 do regulamento da federação internacional, disse Pitarch.
“O artigo 17 do regulamento e o estatuto das transferências de jogadores explicam com toda clareza sobre que premissas é estabelecida uma eventual indenização para sair de um clube com o qual o atleta tem contrato em vigor. Paulo Assunção se baseou nisso”, continuou.
“É um direito de todos os jogadores. Não é uma questão entre clubes, mas entre o Porto e o jogador. Não temos nada a negociar com o clube português”, acrescentou