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Júlio César defende pênalti, mas Corinthians empata com a Ponte

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Parou. A Ponte Preta acabou com o 100% de aproveitamento do Corinthians na Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de Júlio César, sucessor do afastado Felipe, defender um pênalti, o Corinthians só empatou por 1 a 1 (gols de Herrera e Danilo Neco) com o time de Campinas neste sábado, no estádio Moisés Lucarelli.
Ainda líder disparado da Segundona, com 19 pontos conquistados, o Corinthians enfrentará mais uma equipe paulista na próxima rodada, o Bragantino, quarta-feira, em Ribeirão Preto. Para superar de vez a crise sob o comando do técnico Paulo Bonamigo, a Ponte Preta receberá o Santo André na terça-feira. Agora soma 7 pontos.

O jogo – O agora goleiro titular Júlio César, inquieto, benzeu-se demoradamente ao olhar para a torcida do Corinthians, enquanto fazia aquecimento. Quando a partida começou, pareceu que a prece seria necessária. Carlos Alberto oferecia bastante espaço para a Ponte Preta atacar pela direita.

Aproveitando a velocidade de Vicente, a equipe de Paulo Bonamigo criou duas oportunidades para marcar o gol em seqüência. Logo no primeiro ataque do jogo, Leandro, com um chute de primeira, acertou as redes. Pelo lado de fora. Foi o suficiente para entusiasmar (por pouco tempo) os torcedores da Ponte Preta.

Bastou uma jogada de bola parada para o Corinthians abrir o placar, aos 5 minutos. Bastante vaiado, conforme previra durante a semana, o ex-ponte-pretano Elias cobrou escanteio na área, e Herrera se antecipou aos zagueiros para cabecear ao gol. Festa dos corintianos no Moisés Lucarelli: “Não pára, não pára, não pára!”.

O Corinthians não chegou a justificar a empolgação de sua torcida nas arquibancadas, porém sequer era ameaçado pela Ponte Preta. Contra uma defesa consistente – agora até pelo lado direito –, o time da casa sentiu a ausência do meia Renato. Suas investidas, facilmente combatidas, eram desorganizadas na maioria das vezes.

Aos 36 minutos, enfim Júlio César encontrou motivo para repetir o gesto que fez no aquecimento. César preparou um voleio dentro da área do Corinthians e foi derrubado: pênalti. O substituto de Felipe, então, rezou virado para a sua torcida e ganhou um abraço de Carlos Alberto. Em seguida, agarrou a cobrança de Luís Ricardo.

O pênalti desperdiçado pela Ponte Preta foi o suficiente para impacientar o preparador de goleiros Carlos, que acompanhava a partida das arquibancadas. Ele coçou os pêlos das pernas por diversas vezes, esfregou o rosto, conversou com outros membros da comissão técnica e dirigiu-se aos vestiários, desolado com o que via.

Sem Carlos nas arquibancadas, a Ponte Preta voltou para o segundo tempo com Danilo Neco no lugar de Leandrinho, a primeira alteração de Paulo Bonamigo em seu novo clube. Mano Menezes também mexeu no Corinthians. Reforçou a marcação com a entrada de Carlão no lugar de Eduardo Ramos, que estava pendurado com o cartão amarelo.

Mais uma vez, a Ponte Preta deu a falsa impressão de que pressionaria o Corinthians. O ala-direito Eduardo Arroz acertou o travessão em um cruzamento na área, renovando as esperanças da torcida da equipe de Campinas. Não as de Paulo Bonamigo. Pouco depois, o técnico trocou o zagueiro César pó Rafael Ueta. Também não adiantou.

Mas o Corinthians recuou, mesmo que as últimas alterações de Mano Menezes não tenham sido defensivas (Acosta e Lulinha substituíram Herrera – ovacionado – e Dentinho, machucados). O problema era que a Ponte Preta continuava sem objetividade no ataque. Embora investisse menos, os visitantes assustavam mais.

Acosta chutou em cima de Aranha dentro da área, e Lulinha, livre de marcação, não conseguiu completar um cruzamento rasteiro para o gol. Quem o fez foi Danilo Neco. Aos 39 minutos, ele aproveitou um levantamento na área de Vicente para desviar a bola e empatar o jogo. Alívio para os torcedores da Ponte Preta, que já haviam começado a xingar a sua equipe.

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