O presidente do Operário, Aílton Azambuja, descartou ontem fazer qualquer negócio com a marca do segundo time de maior torcida em Mato Grosso .Detentor de 50% de ação do clube-empresa, Azambuja ressaltou que quando decidiu comprar cotas de antigos diretores no final do ano passado, foi “para somar, ajudar a resgatar” a história do Tricolor várzea-grandense no futebol mato-grossense. Com a negativa, o dirigente quer colocar fim na novela de especulação de que um grupo de empresários de fora estaria comprando o clube.
“Nunca pensei e está fora de cogitação da minha parte fazer negócio em cima da marca do Operário. O clube não está à venda.Tenho parte no negócio e só estou na presidência por que gosto de mexer com futebol”, disse o dirigente, destacando que outros 50% pertence ao empresário no ramo de refrigeração Eduardo Sanches.
Mesmo se mostrando firme em não vender o clube para estranhos, Aílton Azambuja revelou que tem um grupo de empresários de São Paulo interessado em investir no Operário na 5ª edição da Copa Mato Grosso, marcada para ser aberta neste sábado com duas partidas no interior do Estado – Araguaia e Cacerense e REC e Barra do Garças. Inclusive, prossegue Azambuja, por intermédio do técnico Éder Taques, os empresários chegaram a arrumar uma verba para pagar algumas despesas pendentes do Campeonato Mato-grossense deste ano.
Questionado sobre o valor adiantado, o presidente tricolor não quis revelar. Mas, negou que o dinheiro enviado seja uma espécie de abertura de negociação.
“Não tem nada definido. Estamos conversando de forma indireta, mesmo assim com o Éder Taques que conhece esse pessoal. Pelo que senti, eles querem nos ajudar patrocinando o clube na Copa Mato Grosso”, afirmou. Aílton Azambuja disse que do Campeonato Estadual, o Operário devia cerca de R$ 70 mil. Ele negou dívida com folha de pagamento de jogadores.