O Operário queria a segunda colocação do grupo B para fugir do grupo da morte da segunda fase do estadual. Chegou a estar vencendo até aos 41 minutos do segundo tempo, quando permitiu o empate do Cacerense em cobrança de pênalti. Com isso, terá de ficar no grupo E, o da morte, ao lado de União, Luverdense e Crac. O Cacerense, com empate, fica no grupo G, formado por Grêmio Jaciarense, Sinop e Araguaia.
O primeiro tempo foi muito fraco. O Cacerense, jogando com o regulamento debaixo do braço e querendo a segunda posição, se armou em uma retranca. Não dava espaço para os atacantes do Operário, que também não mostravam criatividade e nenhuma disposição para tentar o gol. O Cacerense, por sua vez, pouco foi ao ataque, permitindo que o goleiro Ernandes Pantaneiro fosse um mero espectador. Era um jogo fraco, sem emoção e que até irritava os poucos torcedores que se aventuram a comparecer ao Verdão para ver a rodada dupla.
As emoções ficaram mesmo para a fase complementar. Eder Taques deu uma bronca em seu jogadores e pediu que o time fosse mais vibrante, mais determinado no ataque. O Cacerense também quis ir ao ataque e se abriu, permitindo um jogo mais movimentado.
Com apenas cinco minutos o Operário era obrigado a realizar a primeira mudança no plantel. Dudu sentiu uma contusão e foi substituído por Vieira. Aos 12 minutos, Eder Taques fez nova substituição: sacou Cicinho para a entrada de Naldinho. As mudanças surtiram efeito. O time passou a ser mais ofensivo. Aos 11 minutos Simonei foi até a linha de fundo e cruzou para Tito cabecear na trave. Aos 16 minutos, finalmente, conseguiu abrir o marcador. Júnior Paraíba roubou a bola no meio-campo, avançou em velocidade e tocou para Tito apenas completar para o fundo da rede.
Mas a alegria operariana durou apenas até aos 41 minutos, quando Marciano foi derrubado na área. Pênalti que Diniz, que acabara de entrar, cobrou com perfeição garantindo o empate.