Mixto e Operário disputam neste domingo um jogo recheado de motivação. Há muito tempo, os dois clubes não fazem um jogo em que ambos gozam de prestígio e de credibilidade junto suas torcidas e imprensa esportivo. Pelo menos, há cinco anos, o Alvinegro da Vargas não tem um início de Campeonato Mato-grossense tão bom como a desta temporada. Já são dois jogos e duas vitórias, as quais resultam na liderança isolada da Chave com seis pontos ganhos.
Não muito distante da perfomance do arquirival, o Operário acumula uma vitória e um empate diante do atual campeão, Cacerense, no Geraldão. É o vice-líder do grupo com quatro pontos, dois a menos em relação ao Alvinegro. O duelo vale a liderança isolada, além da rivalidade que cerca o maior clássico de Mato Grosso.
É jogo para levar também um público recorde nos últimos anos. O mais recém ocorreu na final da 2ª edição da Copa Mato Grosso em 2005 quando o Operário sagrou-se campeão com um empate de 2 a 2. O público registrado foi mais de 20 mil pessoas no Verdão na segunda e decisiva partida da decisão.
Com elencos sem jogadores de renomes ou medalhões do futebol regional, Mixto e Operário estão apostando nas pratas da casa. Para esquentar ainda mais o clássico, as duas diretorias decidiram investir de última hora a fim de conquistar os três pontos neste domingo.
Do lado Tricolor, as novidades é a dupla de atacantes Dedé e André, ambos podem aparecer como titulares na partida de amanhã. Já no “Tigrão” da Vargas, o atacante Dinei foi o ingrediente que apimentou ainda mais a rivalidade. O jogador chegou a ser anunciado como reforço do Operário, porém, foi parar em Cuiabá, o que acirrou os ânimos e provocações de ambos os lados.
Contudo, o clássico entre Mixto e Operário é muito abrangente. No plano tático, os dois treinadores Gilmar Ferreira (Operário) e Arildo Berdum (Mixto) fazem mistério. Com os novos reforços à disposição, Ferreira e Berdum aproveitam para esconder os 11 titulares. Com Dinei pronto, a promessa é de um Alvinegro ofensivo, ainda com Carlinhos Bala e Fernando. No Operário, a tônica dada por Ferreira é de muita cautela. Mas pode ser blefe…