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Depois de muita chuva, Barrichello larga em 1º no GP do Brasil

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Se a sessão de treino livre da manhã deste sábado foi “relâmpago”, o mesmo não se pode dizer do treino classificatório: desde a abertura dos trabalhos até a definição da pole position, passaram-se nada menos que duas horas e 42 minutos. Melhor para o “especialista” Rubens Barrichello, que sairá na pole, bem à frente de seus rivais na luta pelo título, Jenson Button, apenas o 14o e Sebastian Vettel, o 16o.

A enorme duração do treino, porém, não significa que os carros trabalharam este tempo todo. Pelo contrário: a insistente chuva que atingiu o circuito de Interlagos provocou duas paralisações que, juntas, somaram uma hora e 23 minutos. Curiosamente, ao término do Q3, o sol ameaçou aparecer em São Paulo.

Na pista úmida, a Red Bull mostrou a sua força, só que com o piloto errado: Mark Webber. Precisando de uma combinação de resultados no Brasil para seguir com chances de título, Sebastian Vettel não resistiu ao dilúvio que marcou o Q1 e vai largar na 16a colocação.

O aguaceiro em Interlagos fez a sua primeira vítima logo aos quatro minutos de treino, quando Giancarlo Fisichella rodou na saída do “S” do Senna e ficou com o carro cruzado na pista, obrigando a intervenção da bandeira vermelha. Substituto de Felipe Massa na Ferrari, o piloto viu seu monoposto ser içado e não voltou mais para a disputa, amargando o último lugar.

Depois de uma paralisação de 12 minutos, imposta pela organização para que as condições da pista melhorassem, os carros voltaram à pista para fazer um Q1 no qual alguns dos principais candidatos à vitória se deram mal: precisando de um excelente resultado para seguir com chances de título, Sebastian Vettel foi eliminado da briga pela pole ao conquistar apenas a 16a posição.

Lewis Hamilton, por sua vez, teve um péssimo retorno à pista na qual sagrou-se campeão mundial no ano passado ao ser apenas o 18o colocado, com direito a uma rodada na curva do Lago. Heikki Kovalainen e Nick Heidfeld completaram a primeira lista de “degolados”.

Vinte e cinco minutos de paralisação para as condições do asfalto melhorarem não foram suficientes. Assim que a pista foi liberada, Vitantonio Liuzzi, da Force India, deslizou na reta dos boxes e bateu, destruindo o carro. Felizmente, o piloto nada sofreu e saiu andando do carro.

Com a necessidade de nova bandeira vermelha, a organização optou pela segurança e só autorizou os pilotos voltaram à pista quando parasse de chover. Resultado: mais uma hora e 11 minutos sem nada acontecendo no circuito.

Na volta, quem se deu mal foi Jenson Button: por mais que tenha tentado o líder do Mundial não conseguiu apresentar uma boa performance na pista ainda molhada e foi apenas o 14o e último no Q2, sendo eliminado ao lado de Kazuki Kobayashi, Jaime Alguersuari, Romain Grosjean e Vitantonio Liuzzi.

Barrichello, por sua vez, escapou por pouco, conseguindo a décima e última vaga na Super Pole. Na disputa pela primeira colocação do grid, o dono da casa mostrou mais uma vez todo o seu talento com pista molhada e vê assim suas chances de título ganharem uma enorme força.

 

 

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