Santos e Vitória entraram em campo nesta segunda-feira, dia 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora da Aparecida, com um pensamento fixo no Pacaembu: vencer para buscar uma aproximação junto ao G-4 do Campeonato Brasileiro. As duas equipes bem que tentaram cumprir com este objetivo, mas apesar das inúmeras tentativas – principalmente do lado do Peixe – acabaram ficando no empate por 0 a 0, pela 29° rodada da competição.
O empate acabou não sendo bom para nenhum dos dois times. Com este resultado, os santistas seguem na 13° colocação, com 40 pontos. Já os baianos caíram uma posição: ocupam o 10° lugar, com 41 pontos ganhos.
Na próxima rodada, os alvinegros visitam o Barueri, no sábado, na Arena Barueri. No dia seguinte, os nordestinos recebem o Náutico, no Barradão.
O jogo – O Santos começou a partida com tudo. Empolgado pela boa presença de público no Pacaembu, os santistas quase abriram o placar no primeiro minuto de jogo. Felipe Azevedo fez boa jogada, dando passe para Neymar, que mandou a bola por cima do gol de Gléguer, desperdiçando a primeira boa chance de gol do confronto.
O Vitória não demorou a responder e na sequência do lance, trocou passes até chegar ao seu campo de ataque. Porém, na hora da conclusão da jogada, o atacante Roger pegou fraco na bola, facilitando a defesa de Felipe.
Com 18, o Peixe voltou a assustar. O volante Germano pegou o rebote de uma jogada alvinegra, na entrada da área, exigindo boa defesa de Gléguer Aos 20, o time da Vila Belmiro criou mais uma grande oportunidade. Em troca de passes do ataque, Neymar deixou Kléber Pereira na cara do gol. O camisa 9 dominou a bola e bateu de esquerda, para grande defesa do goleiro baiano, evitando assim o primeiro gol do Santos.
Procurando sair um pouco mais do seu campo de defesa, evitando uma pressão maior dos santistas, os baianos viram as coisas ficarem mais complicadas, aos 25, com a saída de Roger, contundido. Neto Berola, que foi preterido pelo técnico Vagner Mancini para iniciar a partida – Gláucio começou jogando – entrou em seu lugar.
Apesar da saída de seu goleador, o Vitória teve uma boa chance de abrir o placar. Com 38, Ramon bateu escanteio e o atacante Gláucio se antecipou a zaga do Peixe e ao goleiro Felipe, cabeceando para o gol. Bem posicionado, Pará tirou a bola em cima da linha, evitando assim o primeiro gol rubro-negro.
Insatisfeito com a produção de sua equipe, o treinador Wanderley Luxemburgo colocou o Alvinegro Praiano para cima do adversário na volta do intervalo. Luxemburgo tirou o lateral direito Luizinho, para a entrada do meia Madson. Com isso, o time passou a atuar com o polivalente Pará na ala direita e com três atacantes na frente: Felipe Azevedo, Kléber Pereira e Neymar, municiados pelo "baixinho".
A substituição logo surtiu efeito e aos dois minutos da etapa complementar, quase Madson abriu o marcador. O meia carregou a bola até a entrada da área, antes de soltar uma bomba. Gléguer fez boa defesa. Três minutos depois, o lateral Triguinho cruzou na cabeça de Felipe Azevedo, que mandou a bola próxima ao gol rubro-negro.
Aos 18, o Vitória respondeu. O lateral esquerdo Leandro desceu pelo campo de ataque e cruzou buscando Ramon. O meia finalizou a jogada, mandando a bola próxima a trave direita de Felipe.
Procurando aumentar o poder de criatividade do Santos, Wanderley Luxemburgo mexeu novamente na equipe. Com 20 minutos, Felipe Azevedo deixou o gramado para a entrada do meia Róbson, com Madson sendo adiantado para atuar mais a frente.
Dois minutos após a entrada de Róbson, o Peixe teve mais uma grande chance para fazer o seu gol. Kléber Pereira aproveitou boa jogada individual de Madson e no cruzamento feito pelo "baixinho", mandou a bola de primeira, na trave esquerda de Gléguer. Esta foi a última oportunidade do centroavante na partida. Pouco depois, aos 26, Luxemburgo o retirou do jogo para comemoração da torcida – promovendo a entrada do jovem atacante André.
Procurando fazer o gol da vitória, os alvinegros tiveram uma grande chance de balançar as redes. Aos 41, Neymar tocou para André e recebeu de volta na frente. Mostrando tranquilidade e categoria, o camisa 7 bateu, colocado, buscando o canto esquerdo de Gléguer. O jovem avante conseguiu tirar a bola do alcance do arqueiro baiano, mas não acertou o gol, pois a bola saiu rente à trave, para desespero do próprio camisa 7 e da torcida santista, que lotou o Pacaembu e viu a sua equipe ficar no empate e cada vez mais distante do G-4 do Brasileirão