Mixto e Cuiabá iniciam nessa quinta-feira, no Verdão a disputa pelo título do Estadual da Segunda Divisão. Apesar de já terem alcançado seus objetivos, que era o de voltar à "elite" em 2010, os atletas dos dois times querem mais. Levantar o caneco de um campeonato regional, por mais estranha que a competição tenha sido, com baixo nível técnico e sparrings como o Alta Floresta e Tangará, não dá para desmerecer uma conquista. Por isso as finais dessa semana devem levar o torcedor de volta ao Verdão, afinal, em fevereiro de 2010 o palácio do nosso futebol começa a ser demolido, para dar lugar a uma moderna Arena, que, por mais criticada que seja, será melhor que o modelo atual. Saudosismo a parte, Mixto e Cuiabá tem histórias e campanhas totalmente diferentes, mas ainda assim a previsão é de equilíbrio. O "Dourado" que começou a disputa com o técnico Mosca e depois contratou Valter Ferreira, vinha mal das pernas, chegou a tomar 5 do Mixto, mas, depois veio numa crescente e se firmou. Depois do bicampeonato, a equipe ficou alguns anos afastada do profissionalismo e trocou de mãos. Saiu de cena o ex-jogador gaúcho e entrou em campo o empresário Manoel Dresch, hoje sócio majoritário do Cuiabá. No Mixto, saíram Marcelo Vilar e Luís Dário, e voltou Arildo Berdun. O time dispensou as estrelas, cortou as "gorduras", mas o dinheiro também desapareceu.
Tecnicamente, o alvinegro, campeão do primeiro turno, passeou em campo; chegou a marcar 14 num jogo só, contra o pobre Tangará, mas, depois tropeçou no Operário e no próprio Cuiabá. Individualmente, o Tigre pode ter um time teoricamente melhor que o adversário da decisão – em que pesem as falhas da defesa e a falta de um armador no meio campo. Jean chegou agora e ainda não está em plena forma. Essa pequena vantagem, contudo, só será confirmada, se o alvinegro vencer a primeira partida, nessa quinta-feira, pois, caso ocorra o contrário, o Cuiabá pode voltar a repetir as façanhas que surpreenderam favoritos há alguns anos, como o na época "todo poderoso União". Digamos que um bom espetáculo nesses dois jogos, seja um aperitivo para o torcedor e a Copa Governador. Não há dúvidas que o sucesso da presença público nos estádios, na Copinha, dependerá de duas boas apresentações. Vamos conferir…