Bons e ruins. Assim são os números do Grêmio para enfrentar o Cruzeiro, nesta quinta-feira à noite. A missão gremista é vencer no Olímpico por três gols de diferença ou por 2 a 0 para ficar a duas partidas do tri da Libertadores, já que no primeiro jogo o tricolor perdeu por 3 a 1.
Em confrontos de mata-mata pelo torneio, o clube gaúcho em duas oportunidades perdeu por dois gols de diferença na partida de ida. A primeira foi diante do próprio Cruzeiro, em 1997. Pelas quartas de final, os minérios venceram em casa por 2 a 0, gols de Elivélton e Alex. No Olímpico, os gremistas tentaram, mas não passarem de um 2 a 1 com gols de Mauro Galvão e Zé Alcino para o Grêmio, Fabinho descontando para os mineiros.
A outra lembrança é mais agradável ao Tricolor. Em 2007, também pelas quartas de final, o oponente foi o uruguaio Defensor. Em Montevidéu, derrota por 2 a 0. Na volta, Tcheco e o zagueiro Teco deixaram tudo igual. Os gaúchos saíram vencedores nos pênaltis por 4 a 2.
No ano, o retrospecto em casa é favorável. O Grêmio ainda não perdeu como mandante e em 11 oportunidades venceu por um placar que lhe dará a classificação na final da Libertadores, a quinta na história do clube que decidiu o título em 83, 84, 95 e 2007.
Outro ponto positivo nesta edição do torneio é que no Olímpico o time ainda não sofreu gols. Entretanto, nas cinco partidas existem dois 0 a 0, na estreia diante do Universidad do Chile e nas quartas de final com o Caracas.
Grêmio e Paulo Autuori ainda não deram liga. São oito partidas sob o comando do treinador, com duas vitórias (sobre Botafogo e Náutico), quatro empates e duas derrotas. São dez gols marcados e nove sofridos.
São os números que contam um pouco da história do Grêmio na Libertadores e em 2009. Nesta quinta-feira, a estatística será engordada depois do resultado diante do Cruzeiro, para um lado ou para outro.