A situação do Mixto nesta segunda fase do Campeonato Mato-grossense é de pura indefinição. Para seguir para a fase semifinal do Estadual, o Alvinegro da Vargas, hoje terceiro colocado na Chave C com seis pontos ganhos, precisa de uma série de resultados dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, o primeiro desafio é derrotar o Crac de Campo Verde neste domingo, às 18h, no estádio Verdão, jogo em que fecha participação do time na fase.
Além de vencer, o atual campeão estadual terá que secar o Sorriso na partida em que será disputada contra o Luverdense também às 18h, no estádio Passo da Ema. Se não bastasse ficar na torcida no domingo, o clube voltará ao camarote para torcer por outro tropeço do time treinado por Oscar Conrado diante do Crac, partida esta marcada para o próximo dia 28, na terça-feira, no José Egídio Preima.
Fora de campo, a diretoria mixtense tenta junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) anular o WO para o Luverdense.
Diante desse quadro nada favorável, já que não depende de si mesmo, a classificação do Mixto à semifinal seria como obra de um “milagre” no futebol. Com um jogo a ser disputado, o time cuiabano pode chegar no máximo a nove pontos ganhos em caso de vitória. Já o Sorriso, a pontuação máxima com as duas partidas, chegaria a 13.
Para complicar ainda mais, o clube vive uma instabilidade política com a renúncia do vereador Júlio Pinheiro da presidência do clube. Para viajar para a cidade de Sorriso na quinta-feira, o vice-presidente Paulinho Brother chegou a assumir as despesas como transporte, hospedagem e alimentação.
Porém, Brother negou o interesse em ocupar o cargo máximo do Alvinegro da Vargas. A comissão técnica reclama do momento vivido, pois o grupo de jogadores precisa de motivação para buscar a classificação.