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Rogério Ceni lança livro, lembra títulos, seleção e a morte da mãe

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Do Sinop Futebol Clube para o São Paulo, a seleção brasileira e hoje na galeria dos maiores ídolos do futebol. Rogério Ceni, goleiro e capitão do São Paulo apresenta nesta segunda-feira aquela que deve ser a primeira de suas autobiografias. Seguindo tendência que há alguns anos corre na Europa e nos Estados Unidos (a de lançar biografias de celebridades ainda em vida), Ceni retratou sua carreira no livro Maioridade Penal – 18 anos de histórias inéditas na marca da cal, lançado nesta segunda-feira pela editora Panda Books e co-escrito pelo jornalista André Plihal. Nele, o capitão tricolor relembra a fase em que chegou ao time do Morumbi, quando foi reserva de Zetti, até assumir a condição de titular, assim como outros fatos que marcaram sua vida pessoal e profissional.

O interesse pelo lançamento deve ser alto. Afinal, trata-se do jogador que mais vezes vestiu a camisa do time tricolor. Rogério tem 18 anos só de vida dentro do Morumbi e títulos importantes na história do clube, como a Libertadores e o Mundial de Clubes de 2005 e os três Brasileiros seguidos (2006 a 2008). Por isso, a linguagem de Maioridade Penal – 18 anos de histórias inéditas na marca da cal é extremamente coloquial e o objetivo deve ser fazer com que o leitor/torcedor sinta-se em uma conversa informal. É com essa vibração que o goleiro relembra de episódios como o dia em que fez seu primeiro jogo como titular do São Paulo (25 de junho de 1993, na Espanha, contra o Tenerife) e do momento em que ergueu o troféu de campeão mundial de clubes, em 2005, no Japão, contra o Liverpool, da Inglaterra.

“O gol do Mineiro, as minhas defesas e a ‘entrega’ de um time que foi espetacular deram ao São Paulo o tricampeonato mundial”, diz um trecho do livro, lembrando que Rogério Ceni ganhou o prêmio por ter sido escolhido o melhor jogador da partida: um carro, ou o dinheiro do carro. “Não queria o dinheiro. Ia colocar o carro na sala de casa. Um guindaste faria o serviço”, diz o goleiro que, no final, pegou o valor do automóvel.

Há, entretanto, histórias mais tristes, como o acidente automobilístico que vitimou o seu colega de posição Alexandre, no começo de 1992, assim como a morte de sua mãe, Hertha, ocorrida em agosto de 1993, enquanto ele defendia o São Paulo no Torneio Tereza Herrera, na Espanha. “Gostaria que minha mãe tivesse visto tudo que aconteceu comigo, como os anos se desenrolaram, as minhas filhas… Sei que ficaria extremamente feliz”, diz.

Seleção:
Rogério Ceni ainda cita as vezes em que defendeu a Seleção Brasileira, e a única vez em que atuou em uma Copa do Mundo, em 2006, contra o Japão. O goleiro fala sobre como ficou irritado em 1997, durante a Copa das Confederações, quando os jogadores do time verde e amarelo, comandados por Zagallo, cortaram os cabelos de todos os integrantes da equipe na época – incluindo o são-paulino.

“Fiquei pê da vida. Reclamei publicamente do comportamento infantil da Seleção, mais apropriado a um time em viagem de jogos estudantis”, diz. “Pessoas do time e da comissão técnica não gostaram da minha postura. Acharam que eu deveria ter levado na brincadeira aquela história. Zagallo não me convocou mais”, afirma.

Polêmica
Rogério Ceni citou o episódio de 2001, quando chegou a treinar separado após uma decisão da diretoria do São Paulo em razão de uma suposta oferta do Arsenal. Na ocasião, o goleiro tricolor relembrou que quase foi trocado com o Cruzeiro pelo arqueiro André.

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