sexta-feira, 20/setembro/2024
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Turismo: ministro afirma que escolha de MT para Copa foi estratégica

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O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., afirmou que entraves restringem o poder de atuação do governo federal na organização da Copa-14 e da Olimpíada-16.

O ministro participou de debate promovido ontem pela Folha. Estiveram presentes Luiz Fernando Santos Reis, presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, e Juca Kfouri, colunista da Folha, mediados por José Henrique Mariante, editor de Esporte.

Alguns dos obstáculos apontados por Silva Jr. foram o caderno de encargos da Fifa, a burocracia, a letargia do Congresso e a autonomia das entidades esportivas.

Perguntado sobre a exclusão do estádio do Morumbi como sede da Copa, o ministro disse que a decisão é política, mas escapa ao governo federal. "Quem tem de resolver é a Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado."

As exigências da Fifa também foram apontadas como entrave. "O problema do Morumbi é com a Fifa. As condicionantes do caderno de encargos são incríveis. Um dos estádios teve de mudar toda a arquibancada do projeto em função do pôr do sol", acrescentou Santos Reis.

Juca Kfouri criticou a construção de arenas para a Copa-14 em locais de pouca tradição no futebol, como Cuiabá, Brasília e Manaus. "Não podemos fazer a Copa da Alemanha no Brasil, e temo que isso esteja acontecendo."

Orlando Silva disse que a escolha de sedes no Nordeste, Amazônia e Pantanal é uma decisão estratégica, para estimular o turismo e a economia dessas regiões.

Apesar de admitir que discute com Brasília a diminuição da capacidade do estádio Mané Garrincha, que atualmente tem um projeto para 70 mil pessoas, disse que a escolha das arenas para 2014 é prerrogativa do Estados.

Sobre os Jogos Olímpicos do Rio, Silva Jr. disse que o Ministério do Esporte será mais ativo na preparação dos atletas e que a nova medida provisória para o alto rendimento, assinada há um mês, é reflexo da nova diretriz. "Já que o Estado é provedor, pode fixar metas e objetivos."

Porém descartou intervir nas confederações esportivas, obrigando-as a restringir reeleições de seus dirigentes, por exemplo. "Não queremos ser bedel de entidades. Nós acreditamos na persuasão."

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