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Cruzeiro aplica goleada histórica no Galo e se livra do rebaixamento

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A torcida cruzeirense, que lotou a Arena do Jacaré, neste domingo, pode enfim respirar aliviada. A Raposa precisava vencer o clássico contra o Atlético-MG para se manter na Série A, e com este objetivo, o time celeste entrou em campo determinado e conseguiu a vitória contra o rival por 6 a 1, triunfo que mantém o time na elite do futebol do Brasileiro.

Atuando com muita vontade, o time celeste queria resolver logo a situação, e aos oito minutos, Roger abriu caminho para a vitória depois de jogada de Anselmo Ramon. Leandro Guerreiro de cabeça, Anselmo Ramon, o volante Fabrício em chute de fora da área, Wellington Paulista em jogada maravilhosa de Roger e Everton, anotaram os outros gols da goleada cruzeirense. Réver marcou o tento de honra do Atlético-MG.

Em 2011, o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG completou 90 anos de história, com os dois times construindo suas tradições com vitórias, derrotas e títulos. Neste domingo, por ironia do destino, o maior jogo do Estado não estava decidindo um título, mas sim a permanência do time celeste na elite do futebol brasileiro, feito obtido com o resultado em cima do arquirrival.

Com o fim do Campeonato Brasileiro, Cruzeiro e Atlético-MG iniciam o período de férias, que vai até janeiro, quando os dois maiores times de Minas Gerais voltam a duelar pelo título Estadual, conquistado pelos cruzeirenses nesta temporada.

O jogo – Como era se de esperar, o clássico começou de forma bastante tensa, com os dois times demonstrando muita vontade e raça dentro de campo. Mesmo com o nervosismo tradicional deste tipo de partida, o início do jogo foi extremamente movimentado, com as equipes apostando na marcação forte no meio-campo e na saída em velocidade para o ataque.

Dessa forma, quem se deu melhor foi o Cruzeiro. Aos oito minutos, depois de cruzamento pela direita de Anselmo Ramon, o armador Roger apareceu livre dentro da área, e só teve o trabalho de empurrar para as redes para inaugurar o placar na Arena do Jacaré, levando a torcida celeste à loucura nas arquibancadas.

Com a estratégia de pressionar a saída de bola do Galo, o time celeste passou a impedir as investidas dos atleticanos, o que garantiu uma presença ofensiva maior para o Cruzeiro. Aos 21, a equipe alvinegra tentou pela primeira vez em arremate de longa distância de Carlos César, mas bem colocado, o goleiro Rafael fez a defesa sem dificuldades.

O lance serviu para acordar o Galo na partida, aos 24, o volante Fellipe Soutto entrou driblando dentro área e errou o alvo na hora da finalização, assustando os cruzeirenses. Mas quem voltou a marcar foi a Raposa, aos 28, depois de cobrança de falta pela esquerda, o volante Leandro Guerreiro conseguiu o desvio de cabeça para ampliar o placar. O gol levou o volante cruzeirense às lagrimas a beira do gramado.

Com a vantagem, o Cruzeiro voltou a ficar mais ligado na partida, encurtando os espaços do Galo. O resultado veio aos 33, com o avante Anselmo Ramon, que recebeu assistência de Wellington Paulista e girou em cima da marcação para fuzilar Renan Ribeiro, anotando o terceiro tento da equipe no jogo, dando tranquilidade para o time de Vágner Mancini.

Com o Atlético-MG perdido dentro de campo, o técnico Cuca não quis esperar o intervalo para alterar o time alvinegro. O treinador sacou Serginho para a entrada do atacante Magno Alves, mas a mudança não surtiu efeito, com os atleticanos sem mostrar poder de reação dentro de campo. Aos 45, em um chute da entrada Fabrício ampliou o marcador, dando tranquilidade para o Cruzeiro.

Na volta para a etapa complementar, o time de Vágner Mancini voltou de forma mais cautelosa, administrando o placar elástico conseguido nos 45 minutos iniciais. Dessa forma, o Atlético-MG procurou se aventurar mais no campo de ataque, mas encontrou dificuldades para superar os defensores do rival.

Aos 11, em jogada individual do armador Roger, que driblou meio time do Atlético-MG, antes de cruzar para a área para o avante Wellington Paulista marcar de cabeça um belo gol para o Cruzeiro. Aos 15, o Galo mostrou poder de reação em uma jogada dos zagueiros, Leonardo Silva cruzou para área e Réver de perna direita diminuiu o placar na Arena do Jacaré.

Aos 28, o armador Daniel Carvalho tentou jogada individual e soltou um petardo da entrada da área, mas bola passou a esquerda do goleiro Rafael. Com o jogo definido, a partida perdeu em qualidade, com a Raposa administrando a vantagem, enquanto o Galo tentava reduzir o placar. Ainda teve tempo para Everton, aos 45, fechar o marcador e o zagueiro Werley e o atacante Wellington Paulista se envolverem em confusão e serem expulsos do clássico.

 

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