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Palmeiras vence o Bahia e escapa de vez da degola

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O Palmeiras espantou de vez a possibilidade de rebaixamento ao vencer o Bahia, no Pituaçu, por 2 a 0, com gols de Ricardo Bueno e Marcos Assunção, neste domingo. A segunda vitória da equipe alviverde no segundo turno ainda serviu para dar fim a um jejum que já durava dez jogos.

Com o resultado, o Palmeiras subiu para 46 pontos e está em 12º lugar. Já o Bahia segue ameaçado, em 15º, com 42 pontos. O Ceará, primeiro integrante da zona da degola, tem 38.

O Verdão volta a campo no próximo domingo, contra o São Paulo, no Pacaembu. Na última rodada, o adversário será o Corinthians. O Bahia, por sua vez, visita o Santos e recebe o Ceará.

O jogo – As duas equipes contaram com o retorno de suas maiores referências no meio-campo. Do lado baiano, Carlos Alberto demonstrou disposição no primeiro tempo, mas apareceu mais ao cometer falta dura em Patrik do que criando jogadas para Lulinha (que se destacava) e Souza (sumido entre os zagueiros). No Palmeiras, Valdivia também chamava atenção por participar de quase todas as jogadas, mas ficou longe do gol e, consequentemente, não assumiu o protagonismo esperado.

Depois de 20 minutos de pouca inspiração, o Verdão abriu a contagem em sua jogada mais forte. Marcos Assunção cobrou escanteio da esquerda, Luan cabeceou na trave e Ricardo Bueno mergulhou para aproveitar o rebote.

O Bahia tentou responder imediatamente e rondou a área dos paulistas por alguns minutos, mas sem criar chances. O Palmeiras também criou pouco até o fim da primeira etapa, uma vez que optava por cadenciar o jogo e esfriar os ânimos da torcida local quando estava com a bola. Deu certo: os mandantes desceram vaiados para o intervalo.

Joel Santana foi ousado ao trocar, no intervalo, o volante Camacho pelo atacante Júnior, que obrigou Thiago Heleno a salvar o Palmeiras em cima da linha após aproveitar bate-rebate na área logo aos cinco minutos da etapa final. A jogada levantou a torcida, mas a apreensão voltou às arquibancadas do Pituaçu à medida que Valdivia se livrava da marcação.

Marcelo Lomba, que evitara gol de Luan aos dois minutos do segundo tempo, voltou a aparecer para impedir que um chute de longe do chileno entrasse em seu ângulo direito, aos sete. Com 15, em sua melhor jogada na partida, Valdivia deu passe sensacional para Luan, que novamente parou nas mãos de Lomba.

Felipão diminuiu o ímpeto palmeirense e os espaços dados ao rival com a entrada de João Vítor na vaga de Patrik, aos 12. Joel respondeu colocando o jovem Nikão na vaga de Carlos Alberto, totalmente apagado e vaiado pela própria torcida. Pouco depois, trocou Hélder – que vinha mal improvisado na lateral esquerda – por Maranhão.

As redes voltaram a balançar aos 27 minutos, mas a arbitragem anulou o gol marcado por Valdivia assinalando um impedimento difícil de ser marcado. Dois minutos depois, em outro lance bastante duvidoso, Júnior empurrou para as redes e também teve seu tento invalidado.

Já administrando o resultado, Felipão trocou Ricardo Bueno por Dinei e Valdivia por Chico. Com o rival recuado, com quatro volantes em campo, o Bahia teve a posse de bola, mas não conseguiu criar chances claras para empatar e ainda cedeu uma oportunidade de ouro para o adversário, aos 46: em cobrança de falta frontal, Marcos Assunção mostrou a categorial habitual e deu números finais ao duelo.

 

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