Sem qualquer dificuldade além do gramado ruim por conta das chuvas e do atraso de 18 minutos para o início devido a um problema de iluminação, a Seleção Brasileira venceu o Gabão por 2 a 0 nesta quinta-feira, na partida de inauguração do Estádio Nacional D”jangondjé, na cidade de Libreville.
De volta ao continente africano depois de menos de um ano e meio da eliminação traumática da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, o time do técnico Mano Menezes era quase um time B, já que os grandes nomes como Neymar, Leandro Damião, Kaká e Marcelo não puderam jogaram: os primeiros por conta da reta final do Campeonato Brasileiro e os dois últimos que se lesionaram dias antes do duelo.
Depois de toda uma festa com a presença de Ali Bongo, presidente eleito do Gabão, que entrou em campo para cumprimentar todos os jogadores, a partida iria começar, mas uma queda de energia atrasou esse fato em 18 minutos.
O curioso é que se tratava da inauguração, talvez precipitada, do Estádio Nacional D"Jangondjé, em Libreville, cidade sede da Copa Africana de Nações de 2012 e preparado para o importante amistoso pelo qual Bongo desembolsou um bom dinheiro.
Dentro de campo, não restou dúvidas de que a Seleção Brasileira era amplamente superior, principalmente pelo futebol de Hernanes, que controlou o meio-de-campo do time na primeira etapa e ofuscou o estreante Bruno César, que esteve tímido e não chamou a responsabilidade.
Com gols de Sandro, aos 11 minutos do primeiro tempo, em jogada protestada pelo time do Gabão, e Hernanes, aos 35, no rebote do goleiro Ebang, o Brasil construiu a vantagem de que só usufruiu no segundo tempo, quando realizou cinco substituições e perdeu o fôlego.