O último capítulo da novela sobre a continuidade do Rio Branco (AC) no Campeonato Brasileiro da Série C foi adiada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O julgamento do efeito suspensivo que reconduziu o time do Acre ao torneio de acesso estava marcado para a última quinta-feira, mas por falta de quórum foi transferido à próxima quinta-feira, dia 13, a pedido feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O resultado do julgamento, provocado por ação do Araguaína (TO), pode recolocar ou tirar de vez o Luverdense da Série C, que sonha em prosseguir na competição para tentar o acesso à Série B. Em mais uma ida ao Rio de Janeiro sem uma definição concreta do caso, o presidente do time de Lucas do Rio Verde, Helmute Lawisch, revelou estar mais otimista em relação a um desfecho favorável ao seu clube. O dirigente foi julgado na quinta passada e viu sua pena diminuir de 60 para 50 dias e a multa de R$ 1.000 para R$ 500 por conta da invasão de campo no jogo de estreia contra o Águia de Marabá.
"Deu para sentir que o pessoal do STJD é bastante sério, os julgamentos ocorrem numa total lisura e transparência. São coisas que me deixam bastante otimista em relação ao caso que envolve o Luverdense. A tendência é sair um resultado que muita gente não espera", disse Lawisch, ressaltando que na próxima semana voltará ao Rio de Janeiro pela terceira vez em menos de 20 dias.
Outrora disposto a levar o caso até mesmo à entidade máxima do futebol, a Fifa, Helmute Lawisch recuou da ideia. Segundo ele, a sua ameaça se dava caso o julgamento da ação do Araguaína contra o Rio Branco não fosse julgado ainda neste ano. "Como o STJD irá julgar o caso, não irei mais à Fifa", finalizou o dirigente.