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Furacão empata em casa com Figueirense e se complica

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Em um péssimo resultado jogando em casa, o Atlético Paranaense não passou de um empate sem gols diante do Figueirense, na Arena da Baixada. O resultado vai contra os planos do time de não perder pontos jogando em Curitiba e deixa por mais uma rodada a equipe rubro-negra na zona de rebaixamento. O Figueira, por sua vez, vai se distanciando do sonho da Libertadores.

Depois de um início de partida com algum domínio do Furacão, os catarinenses equilibraram as ações. Mas a posse de bola, de ambos lados, não significava oportunidades de gols criadas. Depois do intervalo, o equilíbrio se repetiu, além das poucas chances para balançar as redes, mesmo com uma pressão final atleticana.

Na próxima rodada, o Atlético Paranaense volta a campo na quarta-feira, quando encara o Bahia, no Estádio Pituaçu, em Salvador. Já o Figueirense enfrenta o Internacional, no mesmo dia, em partida marcada para o Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

O jogo – O Furacão teve sua primeira boa chance na partida logo no primeiro minuto, em cobrança de falta na entrada da área. Edílson mandou um petardo e a bola subiu demais. Aos três minutos, Cléber Santana arriscou o chute de longe e isolou. O time da casa tomava as ações da partida e pressionava nos movimentos iniciais. A reposta veio com Wellington Nem, que aos seis minutos aproveitou vacilo da defesa e chutou para boa defesa de Renan Rocha. Na cobrança de escanteio, Roger Carvalho desviou pela linha de fundo.

Apesar dos dois sustos seguidos, o Rubro-Negro continuava com o domínio. Aos 14 minutos, Cléber Santana tentou o cruzamento rasteiro e Roger apareceu para tirar o perigo da área. O Figueira equilibrou o jogo e esperava pelos contra-ataques. Aos 18 minutos, Wellington Nem encontrou espaço para o tiro e pegou muito embaixo da bola. Dois minutos depois, Mádson cobrou escanteio fechado, Manoel chegou na hora errada e desviou para fora.

O ritmo caiu um pouco e o equilíbrio era total. Aos 28 minutos, Fernandes abriu espaço na marcação e disparou a bomba para defesa de Renan Rocha em dois tempos. Aos 34 minutos, Héracles fez o levantamento e Rodriguinho tocou no caminho para defesa de Wilson. Aos 44 minutos, Edílson chutou de fora da área e carimbou a defesa. No ataque seguinte, a bola sobrou para Renan, que arrematou forte, sem direção.

Na segunda etapa, o Furacão voltou com Paulo Baier, longe dos gramados desde o início de junho. Mas quem criou primeiro foi o Figueirense. No primeiro ataque, Wellington Nem recebeu de cara para o gol e chutou por cima. O Atlético acordou somente aos seis minutos, em jogada de Paulo Baier, que partiu para cima da defesa e arrematou pela linha de fundo. De bola parada, o maestro rubro-negro tentou mais uma e parou nas mãos de Wilson.

Outro que voltou aos gramados foi o argentino Nieto, que entrou no lugar de Rodriguinho. Aos 16 minutos, Júlio César cruzou, Renan Rocha saiu mal, mas Edílson apareceu para afastar. Paulo Baier deu mais movimentação ao meio-campo atleticano e, aos 22 minutos, deu bom lançamento para Mádson, que chegou atrasado, permitindo o corte da defesa. Esperança de gol, Nieto, aos 26 minutos, simplesmente furou na hora do arremate.

Precisando desesperadamente dos três pontos, o Furacão voltou a pressionar. Aos 30 minutos, Baier cobrou escanteio e, na sobra de bola, Cleber Santana desperdiçou. Boa oportunidade para Paulo Baier, na entrada da área, aos 35 minutos, mas o goleiro conseguiu afastar. No rebote, Deivid chutou e Wilson cedeu escanteio. Apesar da vontade, o Atlético não conseguiu chegar ao gol e ainda contou com a boa partida de Manoel para não ser surpreendido no contra-ataque nos minutos finais.

 

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