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Seleção brasileira e Argentina testam rivalidade com força caseira hoje à noite

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O confronto entre Argentina e Brasil sempre chama a atenção, independentemente da data, do local e dos personagens em campo. Nesta quarta-feira, será a vez dos países colocarem à prova a mão-de-obra caseira para pensar em opções futuras de suas equipes principais. O encontro desta quarta-feira, às 21h50, no estádio Mario Kempes, em Córdoba, também tem importância histórica por reeditar a Copa Roca, denominada agora como Superclássico das Américas.

A taça do torneio vai ser definida em dois jogos. O campeão será conhecido depois da partida do dia 28 de setembro, na cidade de Belém (PA). “É um clássico, contra um grande adversário, temos que mostrar um bom futebol”, define o volante Casemiro, um dos destaques do título do Brasil no Mundial sub-20.Na Seleção Brasileira, o técnico Mano Menezes aposta em peças com bagagem, como Ronaldinho Gaúcho e Neymar, para dar suporte ao destacado número de iniciantes. Dez peças foram convocadas pela primeira vez: Bruno Cortês, Cícero, Mário Fernandes, Rafael, Rhodolfo, Oscar, Casemiro, Paulinho, Renato Abreu e Rômulo.

Portanto, parte do grupo terá de contar a ansiedade ao enfrentar o maior rival da Seleção Brasileira, na casa do adversário. “Se falar que não dá um frio na barriga, eu estarei mentindo, mas vamos encarar essa partida como uma final”, afirma Casemiro.

Ainda assim, os estreantes do time principal demonstram confiança em apresentar um trabalho convincente a Mano Menezes. “Todos os jogadores disputam o Brasileirão e têm experiência em seus clubes. Aqueles que vieram da Seleção sub-20 também já disputaram torneios importantes”, exalta o meia Oscar.

Na escalação, Mano Menezes perdeu o centroavante Fred (lesionado), mas irá privilegiar aqueles que estão mais acostumados à pressão da camisa brasileira. A grande esperança brasileira em um resultado positivo está no ataque formado por Ronaldinho Gaúcho, Leandro Damião e Neymar. Nos treinos, a grande surpresa foi a presença do meia Renato Abreu entre os titulares.

Na Argentina, também houve uma baixa importante. O veterano Juan Sebástian Verón foi descartado na noite de segunda-feira em função de limitações físicas. Porém, restam nomes conhecidos do público brasileiro: os zagueiros Sebá Dominguez (ex-Corinthians) e Leandro Desábato, que ficou famoso por uma acusação de racismo contra o atacante Grafite durante a Libertadores-2005.

Em início de trabalho na Argentina, o técnico Alejandro Sabella promete usar o Superclássico das Américas para analisar opções que podem ser usadas durante as Eliminatórias da Copa do Mundo. “É uma competição com duração de dois anos e meio, então temos prioridades em curto, médio e longo prazo”, avisa o comandante.

 

 

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