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Grêmio apenas empata com o Figueirense no Brasileirão

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As expectativas positivas por dez dias de trabalho, tempo utilizado para o técnico Júlio Camargo, do Grêmio, conhecer seus jogadores e implantar suas ideias, foram derrubadas. O time não evoluiu um centímetro sequer, mostrou dificuldades para se defender e, principalmente, atacar. O 0 a 0 diante do Figueirense só permaneceu no placar porque Marcelo Grohe defendeu pênalti aos 44 minutos do segundo tempo.

Sem força coletiva e individualmente mal no Orlando Scarpelli, o Grêmio mostrou desenvolvimento nulo no período de treinos. Em nenhum momento, o Tricolor teve o controle da partida. O Figueirense forçou bastante, teve chance na pequena área, em cobranças de falta e em arremates de média distância. Em sua última partida como titular do gol, Marcelo Grohe voltou a mostrar segurança e quando não salvou a bola explodiu no travessão. Aos 44 minutos, o goleiro defendeu pênalti batido por Elias.

A estagnação gremista não ocorreu somente dentro de campo. Na tabela do Campeonato Brasileiro o clube seguiu parado na 13º colocação, com 12 pontos. O Figueira, invicto dentro de casa, manteve-se três posições à frente, com 15 pontos.

O Grêmio folga na próxima rodada, pois a partida diante do Santos foi adiada para outubro. O Tricolor volta a atuar somente no dia 27 contra o América-MG. No domingo, o Figueirense enfrenta o Palmeiras.

O jogo – Os dez dias sem entrar em campo fizeram melhor ao Figueirense. O time de Jorginho conseguiu ter as melhores ações do primeiro tempo, mostrando-se mais acertado dentro de campo, neutralizando o ataque gremista e aproveitando os erros defensivos.

O começo foi com bolas longas. Depois, os avanços dos laterais ajudaram a prender o Grêmio em seu campo defensivo. O meia Fernandes circulou livremente entre os volantes e os zagueiros, tendo espaço para articular. Após jogada de Aloísio, aos 15 minutos, o goleiro Marcelo Grohe precisou salvar nos pés do camisa 10 dos donos da casa.

Os gaúchos mostraram espaços entre os setores e pouco ímpeto ofensivo. O melhor lance gremista ocorreu em jogada individual de Douglas. Ele driblou um adversário e, de fora da área, arrematou para defesa de Wilson.

As dificuldades para os visitantes saírem jogando, abusando dos chutões, onde André Lima não conseguia vitórias pelo alto, fez a Máquina do Estreito estar sempre martelando em cima da defesa tricolor. Em cobranças de falta, Wilson Pittoni acertou o travessão de Grohe e, depois, tirou tinta da trave.

Coletiva e individualmente o Grêmio seguia mal nas primeiras ações da etapa final. Gabriel errava passes no campo defensivo, Leandro caia a cada dividida, André Lima não vencia um lance e Escudero mostrava-se perdido em campo. Tanto que com oito minutos Júlio Camargo sacou Escudero e Leandro para o ingresso de Lúcio e Miralles. A troca deixou o meia argentino enfurecido. Antes das substituições, Grohe havia salvado chute de Juninho.

Com Gilberto Silva fincado à frente dos zagueiros, o Figueirense encontrou mais dificuldades para aplicar seus golpes ofensivos, mas seguia insistindo no ataque. O Grêmio precisou de um elemento surpresa para criar perigo. Em arrancada de Mário Fernandes, o zagueiro tocou para fora no lance mais perigoso dos visitantes.

Nos minutos finais, o Figueira, mesmo cansado, conseguiu um pênalti aos 44 minutos, com Gilberto Silva derrubando Wellington. Elias cobrou e Marcelo Grohe, com o pé, salvou.

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