Depois de andar com os melhores do mundo na etapa brasileira do mundial de freestye e terminar no 11º lugar, o principal piloto do Brasil, Gilmar "Joaninha" Flores, avalia o destino da equipe e cogita a possibilidade de buscar conhecimento na Califórnia (EUA), em busca mais de competitividade. Joaninha tem essa pretensão, contudo o deslocamento significa uma parada nos shows.
"Outros brasileiros que já foram para lá voltaram melhores. O que me impede no momento é que temos uma agenda de compromissos firmados até o final do ano com shows. Eu e meus pilotos não vivemos só de competições. É um perfil de atividade diferente que pode vir a ser conciliado no futuro", explica Joaninha.
O vencedor da competição realizada no último fim de semana em Brasília (DF), Nate Adams, é dos Estados Unidos. Ele entende que os intercâmbios podem ser de brasileiros indo para a Califórnia ou deles vindo para cá. "Nós estamos abertos no sentido de contribuir para o aprimoramento dos pilotos do Brasil. Eles têm boa técnica e se usarem as mesmas condições nossas, podem ser tão bons como Joaninha e outros que vimos aqui", declarou Nate.
Fred Kyrillos, Jeff Campacci e Marcelo Simões também estavam nas eliminatórias, mas apenas Joaninha ficou no grupo que andou no evento principal.
Kyrillos entende que além de Joaninha, os pilotos Henrique Balestrin, o Zoio, (também de Sinop) Jeff Campacci e Pedro Nougali (de São Paulo), que estão entre os mais novos do ranking nacional, têm grande potencial e tempo suficiente para elevar o nível dos brasileiros.
"Em cinco anos de treino e dedicação é possível andar com os gringos e o Zóio tem um estilo, uma tendência natural só que precisa de treino e disciplina se pretende subir," incentivou Kyrillos.