Mesmo na zona de rebaixamento e após ser derrotado por 3×0 pelo rival Mixto, o Operário mostra um tímido poder de reação nos bastidores. Dos reforços esperados, apenas Castorzinho deve chegar. A diretoria aposta nos jogadores que estão sendo regularizados e novas dispensas podem acontecer.
No treino desta segunda-feira à tarde – um físico leve que não durou mais de trinta minutos -, apenas treze jogadores se apresentaram ao preparador físico. Entre os ausentes, o lateral-direito Ezequiel, o zagueiro Caio, o volante Dinho, o meia Luis Ricardo e o centroavante Kleber. Informações extra-oficiais dão conta que Dinho teria pedido para ir embora.
Euclides, com uma contratura; Babalu com afundamento do osso da face; e Bibil estão no departamento médico. Babalu poderá passar por uma cirurgia.
Dudu Campos, um dos colaboradores da atual diretoria, disse no início da noite que o volante Ivan e o centroavante Marcão estão descartados. Dos três jogadores inicialmente indicados pelo técnico Carlinhos Rufino, apenas o meia-atacante Castorzinho está confirmado.
"Temos os zagueiro Diogo Mineiro e Júnior, o lateral Geovani e os atacantes Evandro e Éder Grilo para entrar, estão sendo regularizados; com eles o time já ficará bem mais forte, dá para classificar", acredita Dudu. "Agora só vamos trazer um goleiro, depois, para a segunda fase, aí sim vamos contratar".
Para ele, a derrota de domingo não é motivo para desespero. "No primeiro tempo fomos bem, se não tivessem anulado o gol do Caio a história poderia ser outra e no terceiro gol deles tinha um jogador impedido", comentou.
Sobre a permanência de Rufino, Dudu disse não ter nenhuma dúvida: "claro que continua, ele é um parceiro, um apaixonado".