Rogério Ceni bem que tentou minimizar sua importância na contratação de Rivaldo. Porém, o meio-campista confirmou que a participação do goleiro foi fundamental no final feliz das conversas com o São Paulo.
“No vestiário, o Rogério conversou comigo e perguntou se eu queria jogar no São Paulo. Achei uma brincadeira, mas ele insistiu e, no outro dia, eu já estava falando com o Milton Cruz e o presidente (Juvenal Juvêncio). Fico feliz e agradeço muito ao Rogério, que encontrei em vários jogos na seleção”, comentou.
O encontro entre a dupla aconteceu depois da partida entre São Paulo e Mogi, na abertura do Paulistão, no estádio Romildo Ferreira. Como presidente do Sapão, Rivaldo visitou o vestiário do adversário e ganhou de presente a camisa do capitão, além de um convite para defender o clube.
Apesar de já ter 38 anos, o reforço garante que não pensa em um rodízio de jogos no Tricolor. O novo camisa 10 do São Paulo quer estar sempre à disposição de Paulo César Carpegiani.
“Vou jogar tranquilamente as partidas que o treinador precisar de mim. Quando ganha, tudo é fácil. Quando perde, buscam que o jogador está cansado. Mas, se estiver cansado, pedirei para sair, mas sempre sendo profissional e ficando à disposição”, acrescentou.
Rivaldo ainda explicou que está otimista em poder render bem com a camisa são-paulina. “Se não tivesse confiança, teria falado para o Rogério que não dava. Sou presidente no Mogi e poderia jogar na hora que quisesse lá. Mas quero fazer algo grande pelo São Paulo em campo. Nunca sabemos o que vai acontecer. Nem quando o clube contrata jogador novo dá para imaginar seu desempenho antes”, finalizou.