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Na estreia de Ganso, São Paulo vence Náutico de virada

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Mais de 62 mil pessoas foram ao Morumbi na tarde deste domingo para ver Paulo Henrique Ganso entrar no segundo tempo e atuar pela primeira vez com a camisa do São Paulo, diante do Naútico. Com o meia ainda sem o ritmo ideal, o motivo maior para festejar foram os gols de Luis Fabiano e Rogério Ceni (de pênalti), que definiram a vitória de virada por 2 a 1, depois de Souza abrir o placar em cobrança de falta.

O resultado leva o time paulista a 62 pontos e pode lhe garantir antecipadamente a vaga para a próxima edição da Copa Libertadores. Para isso, o quinto colocado Botafogo, que joga ainda neste domingo, precisa no máximo empatar com o Sport, na Ilha do Retiro. Já a equipe de Pernambuco permanece com 45 pontos, na zona de classificação para a Copa Sul-americana.

Na próxima e penúltima rodada da competição, o São Paulo vai a Campinas para enfrentar a Ponte Preta, no domingo. No mesmo horário, o Náutico visita o Bahia, em Salvador.

Ótimo público esperava ansiosamente Ganso deixar o vestiário, como se viu meia hora antes do apito inicial do árbitro Wagner Reway. Ao serem anunciadas a escalação e as opções no banco de reservas, enquanto o nome do meia Maicon dividiu vaias e tímidos aplausos, o do ex-santista foi o mais ovacionado pelos milhares de torcedores, ao lado dos titulares e já ídolos Rogério Ceni, Lucas e Luis Fabiano.

No momento em que o time subiu ao gramado, o camisa 8 foi o único reserva a ser cercado por mascotes. Pouco habituado a não começar jogando, ele ficou observando os colegas saudarem a torcida e caminhou lentamente ao banco. Lá, repetiu que teria condição de atuar em tempo integral, mas a decisão da comissão técnica foi preservá-lo no retorno de lesão, até porque a formação atual está bem entrosada.

Quando a bola rolou, a estreia de Ganso foi deixada de lado. A torcida se concentrou exclusivamente em apoiar a equipe em busca da classificação antecipada, e os jogadores partiram para cima do adversário, que, de pronto, mostrou-se preocupado em se defender bem antes de arriscar subidas ao ataque. Como a marcação estava bem postada, a primeira chance saiu em arremate de fora da área, aos sete minutos. Lucas chutou, e o goleiro Felipe fez a defesa em dois tempos.

Muito bem cercado pela dupla de zaga, Luis Fabiano recebia poucos passes e quase não tocava na bola. A responsabilidade de incomodar os zagueiros então ficou por conta dos demais são-paulinos, como Osvaldo. Na ponta esquerda, ele atazanou o lateral direito Patric, porém pecou no passe final e nos cruzamentos para o meio da área. Em uma das tentativas de resolver sozinho, caiu dentro da área e pediu pênalti inexistente.

Cada vez mais, a impressão é de que o Náutico não deixaria a bola chegar a Luis Fabiano. Dessa forma, aumentou o número de arremates de longa distância. Lucas foi quem mais chutou, ora da meia, ora de frente para a área. Diferentemente de outros dias, no entanto, os tiros do rápido meia-atacante estavam sem calibre, facilitando o trabalho de Felipe, pouco ameaçado no primeiro tempo.

Antes do fim da etapa, o árbitro precisou acalmar os ânimos de Luis Fabiano. Depois de ser desarmado e driblado no campo de ataque, ele cometeu falta dura e deu início a uma confusão, provocado pela retaguarda do Náutico. Mais pela falta do que por trocar empurrões, o artilheiro são-paulino recebeu o terceiro cartão amarelo, ficando automaticamente suspenso para o próximo compromisso.

No intervalo, o técnico Ney Franco fez a primeira substituição no São Paulo. Mas não foi Paulo Henrique Ganso quem entrou. Com dores no tornozelo, Rafael Toloi deixou a partida para a entrada de Edson Silva. Com menos de um minuto no segundo tempo, a paciência da torcida se desfez. Todo o Morumbi gritou por Ganso, mas a comissão técnica só atenderia ao pedido mais tarde.

Só depois de o Náutico abrir o placar. Aos três minutos, Souza cobrou falta com perfeição à frente da meia-lua, acertando o canto esquerdo de Rogério Ceni – o goleiro imaginou que a bola fosse batida por cima da barreira, mas o volante a colocou no lado em que estava o goleiro.

A festa recifense demorou pouco. Aos nove minutos, no momento exato em que Ganso finalizava o aquecimento, Osvaldo ganhou disputa na linha de fundo e cruzou para o meio da área. Em rara oportunidade em que esteve livre de marcação, Luis Fabiano desviou de cabeça para a rede e fez o estádio tremer: 1 a 1. Para aumentar a empolgação, Ganso entrou logo depois, no lugar de Jadson.

O meia até arriscou e acertou bons passes, como de costume, mas, ainda longe do ritmo de jogo ideal, pouco contribuiu. A virada veio graças ao antes pouco produtivo Luis Fabiano, que protegeu bola dentro da área e sofreu pênalti. Com a categoria de sempre, Rogério Ceni colocou a bola no canto esquerdo de Felipe e fez o segundo gol são-paulino, aos 25 minutos. Sobrou tempo para a torcida desfrutar da técnica de Ganso mais um pouco e festejar a importante vitória.

 

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