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Palmeiras bate Cruzeiro em segunda vitória seguida no Brasileirão

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Marcos Assunção e Barcos são tidos como exemplos no elenco do Palmeiras, por conta da entrega da dupla para tentar manter o clube na primeira divisão. Neste sábado, os dois foram mais uma vez decisivos: o primeiro, por dar uma assistência, e o Pirata por ter feito os dois gols do Verdão, que bateu o Cruzeiro por 2 a 0 e chegou à segunda vitória consecutiva no Brasileirão.

A partida realizada em Araraquara (SP) marcou também o retorno do volante Wesley. Contratado por quase R$ 15 milhões no início do ano, o meio-campista não jogava desde o dia 8 de abril, quando lesionou seu joelho. Em sua volta, o camisa 87 viu o Verdão diminuir a desvantagem para o Bahia, primeira equipe fora da zona de rebaixamento e que empatou com o rival Corinthians também neste sábado, de seis para quatro pontos.

Antes de a bola rolar, uma cena inusitada no gramado da Fonte Luminosa: um dos assessores de imprensa do Verdão jogou sal grosso nas traves do estádio e o feito deu certo, quando Anselmo Ramon desviou cruzamento que tocou no poste e saiu. Sem grandes oportunidades na primeira etapa, o Verdão foi para o intervalo empatando, em um jogo igual.

No segundo tempo, a individualidade das principais peças alviverdes foi decisiva. O primeiro gol do Palmeiras saiu apenas aos 21 minutos, quando Assunção, em sua especialidade, colocou cobrou falta na cabeça de Barcos, que abriu o placar. Já aos 30, Obina fez boa jogada e entregou para o camisa 9, que invadiu a área e tocou por cima do goleiro Fábio, para decretar a vitória e chegar aos 11 gols marcados na competição, artilheiro palmeirense na competição.

Com 32 pontos, o time comandado por Gilson Kleina está na 17ª colocação, a primeira dentre aqueles que estariam rebaixados à Série B. Restando seis jogos para o final da competição, o Verdão prepara-se para enfrentar o Internacional, no próximo sábado. O Cruzeiro, por sua vez, parou nos 43 pontos e, na nona colocação, enfrenta a Ponte Preta na quinta.

O JOGO – Antes de a bola rolar, o técnico Gilson Kleina avisava que não queria ver sua equipe pensando no jogo com o Bahia, que no mesmo horário enfrentava o Corinthians, no Pacaembu. Focado apenas em seu jogo na Fonte Luminosa, o Palmeiras demonstrava seu nervosismo: Barcos, centroavante, estava recuado no meio-campo para ajudar na marcação e desperdiçava tramas no ataque, por conta de erros de passe.

Sem o lesionado Montillo, o Cruzeiro, mais tranquilo, tentava explorar esta situação de impaciência dos mandantes, mas pouco conseguia realmente produzir. Nenhuma das equipes criou reais chances de gol até os 15 minutos, quando o Verdão assustou em sua característica: a bola parada.

Mesmo sem totais condições por conta das dores que tem no joelho direito, Marcos Assunção cobrou falta que foi direto ao gol. Fábio, no susto, bateu roupa e no rebote nenhum jogador desviou. Neste segundo lance, porém, a arbitragem assinalou o impedimento e encerrou a jogada dos donos da casa.

Assunção, mais uma vez, foi importante, desta vez com a bola rolando. Aos 33 minutos, o camisa 20 viu espaço dentro da área e rolou para Artur. O lateral, porém, chegou desequilibrado e bateu, caindo, na rede pelo lado de fora do gol defendido pelo então inseguro Fábio.

A resposta da Raposa veio logo depois. Em rápido contra-ataque pelo lado esquerdo, Anselmo Ramon recebeu cruzamento rasteiro. O camisa 9 chegou deslizando para conferir e a bola tocou na trave esquerda de Bruno, antes de sair pela linha de fundo, na principal chance do time de Minas Gerais na primeira etapa.

No final da primeira etapa, o Verdão ainda esboçou uma pressão, mas nenhuma das chances foi concluída com grande perigo ao gol de Fábio. Aos 43, o jovem Patrick Vieira fez a jogada pelo lado direito, colocou para Barcos, mas o passe saiu curto. Pouco depois, Betinho viu a bola sobrar livre para ele dentro da área mas, com ela quicando, o camisa 25 furou e os dois times foram para o intervalo empatando sem gols.

No segundo tempo, o Palmeiras seguiu sua tensão e a tentativa de resolver rapidamente as jogadas de ataque. Barcos, embora voluntarioso, pouco conseguia produzir, já que prendia muito a bola e era presa fácil da marcação mineira. Aos oito minutos, Assunção cobrou falta, porém fraca, para fácil defesa de Fábio, assim como Betinho, pouco antes.

Sem conseguir grandes jogadas na frente, o técnico Gilson Kleina decidiu fazer duas mudanças: colocou Wesley, que não jogava há seis meses por conta de lesão no joelho, e Obina. O time esboçou uma pressão, mas o gol alviverde saiu em sua jogada mais esperada: aos 21 minutos, Marcos Assunção cobrou falta perigosa e Barcos, de cabeça, colocou o Verdão à frente.

Diante de um Cruzeiro sem grande força ofensiva, o Verdão era melhor e conseguia manter Bruno sem sofrer grandes sustos. Aos 30 minutos, Obina encontrou bem Barcos. O centroavante invadiu a área, viu Fábio sair do gol e tocou com muita categoria, por cima do camisa 1 cruzeirense, para ampliar o placar no interior de São Paulo.

Atrás no placar, Celso Roth deixou a equipe mais ofensiva com as alterações, mas não conseguiu ser efetivo o suficiente para descontar. O zagueiro Thiago Carvalho ainda bateu de fora da área no canto esquerdo, mas Bruno fez bela defesa para manter-se invicto. Com a vantagem, o Palmeiras passou a segurar a bola para garantir sua segunda vitória consecutiva no Brasileiro e animar-se na luta para seguir na elite do futebol nacional.

 

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