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Botafogo e Ponte não saem do zero e mantêm séries invictas

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Botafogo e Ponte Preta aumentaram as sequências de jogos sem perder que ostentam no Campeonato Brasileiro. Mas sem brilhantismo. Jogando no Estádio Moisés Lucarelli, neste domingo, as equipes carioca e paulista protagonizaram um duelo com poucas emoções e não passaram de um empate por 0 a 0.

Invicto há cinco rodadas, o Botafogo se distanciou da zona de classificação para a Copa Libertadores da América com o resultado conquistado em Campinas, agora com 39 pontos ganhos. A Ponte Preta, sem ser derrotada há sete partidas, totaliza 33 e está no meio da tabela de classificação do campeonato.

Botafogo e Ponte Preta voltarão a campo como mandantes no próximo domingo. O time de Clarence Seedorf (que não jogou neste fim de semana) receberá o Corinthians no Engenhão. Já a equipe do interior paulista duelará com mais um clube carioca, o Vasco, novamente no Moisés Lucarelli.

O jogo – Com a sua torcida animada com a série invicta no Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta tentou fazer valer o mando de campo e pressionar o Botafogo nos primeiros minutos. Atentos, os jogadores do time carioca reforçaram a marcação no meio-campo e impediram que os donos da casa dominassem a partida.

Para encurtar o caminho para o gol, a Ponte Preta resolveu recorrer a lançamentos longos. O meia Marcinho era o responsável pela maioria – mas, colocando muita força na bola, irritou parte da torcida e também o centroavante Roger. "Estamos exagerando nos chutões", advertiu a referência ofensiva da equipe, no intervalo da partida.

Aos 26 minutos, um "chutão" do próprio Roger assustou a defesa do Botafogo. O centroavante foi acionado por Cicinho após erro de Márcio Azevedo e bateu da entrada da área. A bola saiu por cima do gol. Logo em seguida, Tiago Alves desviou uma cobrança de falta, e Roger (impedido) apareceu para cabecear perto da meta.

As jogadas de ataque da Ponte Preta não desestabilizaram o Botafogo. O jogo era bastante truncado, porém os visitantes também conseguiam se desvencilhar e fazer o goleiro Edson Bastos trabalhar. Aos 34 minutos, Fellype Gabriel recebeu uma bola enfiada por Rafael Marques e bateu de primeira dentro da área. O goleiro defendeu.

Sem criatividade, o Botafogo investiu em cruzamentos e contou com cobranças de escanteio no final do primeiro tempo. O time sentia a ausência do veterano holandês Clarence Seedorf no meio-campo. "O jogo está equilibrado, com muita marcação. Precisamos nos movimentar mais", reconheceu Andrezinho.

Uma alteração na Ponte Preta abriu um pouco mais de espaços para o Botafogo no segundo tempo. Gilson Kleina sacou o zagueiro Diego Sacoman para a entrada de Nikão, na expectativa de acuar a equipe de Oswaldo de Oliveira. Em sua primeira participação no jogo, o atleta ponte-pretano arriscou chute de longe e isolou a bola.

Não demorou muito, contudo, para o Botafogo tirar proveito da mudança feita pela Ponte. Andrezinho, Rafael Marques e Fellype Gabriel tiveram chances em sequência para abrir o placar e pararam nas intervenções de Edson Bastos. Gilson Kleina, então, voltou a reforçar a sua marcação com a entrada de Gerônimo no lugar de Luan.

A partida logo ficou com o mesmo panorama do segundo tempo, sem grandes jogadas ofensivas. Impaciente, Kleina voltou a entrar em ação ao colocar Bruno Sabino na vaga do vaiado Marcinho. Do outro lado, Cidinho e Vitor Júnior substituíram Fellype Gabriel, bastante cansado, e Lodeiro com a missão de dar velocidade ao Botafogo.

Não adiantou. O lance de maior emoção nos minutos finais de partida ocorreu aos 40 minutos, quando Roger, desequilibrado, chutou a bola na trave. Foi o máximo que a Ponte Preta conseguiu diante do Botafogo, também sem muita inspiração nesta noite. Como consolo, ambos mantiveram a sequência invicta.

 

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