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Seleção vence no sufoco com vaias para Mano e Neymar

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Durante a semana de preparação da Seleção Brasileira em São Paulo, muito se falou do medo das vaias no Morumbi. E a previsão dos pessimistas se consolidou: a equipe canarinho sofreu com as críticas durante praticamente todo o amistoso e só conseguiu a vitória por 1 a 0 contra a frágil África do Sul aos 29 minutos do segundo tempo, com gol de Hulk.

O público paulista atendeu ao chamado do elenco e de Mano Menezes e compareceu em bom número. Mais de 51 mil espectadores prestigiaram a Seleção na volta a São Paulo depois de cinco anos. Mas a atuação deixou a desejar, situação que mantém a equipe com pouco crédito, principalmente após a perda do ouro olímpico.

O técnico Mano Menezes e o atacante Neymar foram os alvos das principais críticas. O treinador foi chamado de "burro" e chegou a ouvir "adeus" das arquibancadas. Neymar escutou o mesmo grito de "pipoqueiro" do treino do dia anterior.

Na série de amistosos em território nacional, a Seleção Brasileira volta a jogar na segunda-feira à noite. No estádio do Arruda, na calorosa Recife, enfrenta outro adversário de nível questionável: a China.

O Jogo – O amistoso no Morumbi, cercado de questionamentos em função do distanciamento da Seleção Brasileira com o povo, testou a paciência do torcedor antes de a bola rolar. A entrada no gramado das equipes foi atrasada em função da chance de confusão dos uniformes. Após um período de discussão, a Seleção Brasileira aceitou trocar a camisa e entrou no gramado de azul, algo incomum quando atua em casa.

Dentro de campo, o clima de amizade acabou rapidamente. Em quatro minutos, Sangweni levantou Neymar na lateral do gramado. A partida se mostrou truncada no início, o que rapidamente tirou a paciência da torcida. Em seis minutos, os mais exigentes já gritavam o nome do são-paulino Luis Fabiano após o erro de domínio de Leandro Damião no comando de ataque.

Sem espaço devido à força física do rival, os brasileiros começaram a trocar de posição na frente. Aos dez minutos, Oscar apareceu na ponta direita – setor ocupado normalmente por Lucas – e tentou jogada individual, mas acabou desarmado.

No minuto seguinte, a África do Sul causou o primeiro susto a Mano Menezes. Gaxa invadiu a área livre pelo lado direito e só não abriu o placar porque Diego Alves fechou o ângulo com extrema competência. O nervosismo já atrapalhava os brasileiros. Logo em seguida, Dedé levou cartão amarelo por acertar Ndlovu de forma violenta no meio-campo.

O próprio Dedé se redimiu ao criar a primeira grande chance dos donos da casa. Na cobrança de falta de Neymar pela direita, a cabeçada do zagueiro parou em grande defesa de Khume. A impaciência da torcida voltou a se manifestar pouco antes do intervalo, com gritos de olé.

Mas o futebol brasileiro não se desenvolvia com naturalidade. Enquanto isso, a África do Sul lamentava a preocupante contusão no ombro de Ndlovu. A novidade foi a entrada do veterano atacante Benni Mccarthy.

Aos 37 minutos, as vaias aumentaram. A resposta veio com a principal chance brasileira no primeiro tempo. No passe caprichado de Daniel Alves, Neymar finalizou livre na área e parou na defesa milagrosa de Khume.

Pouco antes do intervalo, mais protestos daqueles que desembolsaram valores salgados pelos ingressos. Primeiro, gritos de olé no toque de bola sul-africano. Com o apito final do argentino Nestor Pitana, vieram vaias mais intensas.

Na etapa final, a Seleção Brasileira parecia disposta a demonstrar mais vontade em campo. Ao mesmo tempo, a defesa continuava alvo de alguns sustos. A jogada de Parker pela direita, aos quatro minutos, quase surpreendeu Diego Alves.

Logo em seguida, a ira da torcida foi direcionada a Neymar. Em jogada individual, a estrela santista deixou o primeiro para trás e caiu após choque com Dikgacoi. O árbitro mandou seguir, enquanto a torcida apelou aos mesmos gritos de "pipoqueiro" do dia anterior.

Sem resultados expressivos, Mano Menezes apelou para alterações: colocou Alex Sandro, Paulinho e Hulk nos lugares de Marcelo, Rômulo e Leandro Damião. A partir dos 20 minutos, Neymar acordou, exigiu grande defesa de Khune em cobrança de falta e, na sequência, serviu Hulk para uma finalização pela linha de fundo.

Quando o clima tendia a melhorar junto ao torcedor, Mano Menezes foi alvo de novas críticas ao tirar o dono da casa Lucas e colocar Jonas. A torcida chegou a dar ‘adeus" ao treinador e, logo em seguida, saiu o gol brasileiro. Aos 29 minutos, David Luiz foi lançado nas costas da zaga em linha e chutou para grande defesa de Khune. Na sobra, Hulk ganhou a dividida com Mahlangu e bateu com estilo para balançar as redes. Nos minutos finais, a Seleção melhorou o futebol, mas não foi o suficiente para convencer e fugir de vaias.

 

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