O zagueiro Henrique e outros envolvidos na confusão da partida entre Palmeiras e Grêmio foram julgados na noite desta terça-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Em função dos atritos ocorridos no jogo da semifinal da Copa do Brasil, o defensor alviverde foi punido em um jogo de suspensão pelo STJD, que será cumprido de forma automática no primeiro confronto da final do torneio, contra o Coritiba.
Por discordar do cartão vermelho aplicado pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro ao jogador, a diretoria do Palmeiras chegou a cogitar o pedido de anulação da expulsão, mas a procuradoria sempre considerou a hipótese impossível. Ou seja, na prática, o julgamento desta segunda não muda o destino de Henrique.
O risco era apenas que o atleta fosse punido por mais jogos, o que não aconteceu. Desta forma, pela Copa do Brasil, o zagueiro volta a ficar à disposição de Luiz Felipe Scolari na segunda partida da final, dia 11, no Couto Pereira.
O atrito entre os jogadores de Palmeiras e Grêmio começou depois que Barcos sofreu uma falta na entrada da área, cometida por Rondinelly, que acabou expulso. O argentino foi cercado por gremistas quando ainda estava no chão, e Henrique correu para perto dos jogadores. Em meio às discussões, o palmeirense foi atingido por um soco de Edilson.
O lateral direito do Grêmio, inclusive, também foi julgado nesta terça e recebeu suspensão de quatro jogos. Rondinelly, por sua vez, cumprirá apenas a pena automática.
O STJD também debateu uma confusão ocorrida depois da partida, no acesso aos vestiários, onde Luan e Werley discutiram, mas ambos escaparam de gancho nesta terça.