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Times retiram processo e Brasileirão da Série C pode iniciar

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O Campeonato Brasileiro da Série C pode estar prestes a iniciar. Isso por que o Araguaína (TO) e Rio Branco (AC) teriam retirado as ações na justiça comum contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e que acabaram paralisando a competição. A informação foi repassada pelo presidente licenciado do Luverdense, Helmut Lawisch. A expectativa é de que o Brasileirão inicie no final de semana.

A CBF tenta agora convencer o Treze da Paraíba a retirar seu processo também desta esfera para então iniciar o campeonato. No entanto, a direção do time permanece irredutível. Já a CBF informou que se caso o clube permaneça com a ação, o mesmo pode sofrer sérias punições. É norma da Fifa o assunto ser representado na esfera do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva e não na justiça comum. Caso o clube tente esta segunda via, está sujeito a punições.

Enquanto o problema não é resolvido, dois times mato-grossenses seguem tentando manter o elenco animado para a competição nacional. Cuiabá e Luverdense estão na chave A. A estreia do primeiro estava marcado para acontecer, dentro de casa, contra o Icasa (CE), no dia 27 do mês passado. Já o jogo inicial do Luverdense deveria ter ocorrido, no mesmo dia, contra o Paysandu, no Pará.

A Série D também está paralisada e neste, Mato Grosso tem o Mixto como representante.

De acordo com reportagem do Globo Esporte, cinco clubes são protagonistas da bagunça que se tornou os dois campeonatos. O Brasil de Pelotas conseguiu liminar na Justiça do Rio Grande do Sul para garantir lugar na Série C, da qual fora desclassificado por perda de pontos em função da suposta escalação irregular de um jogador. Com isso, tiraria a vaga do Santo André – que por sua vez entrou no STJD com pedido de paralisação do campeonato até que o mérito da questão fosse julgado na Justiça comum. Estes dois clubes estariam brigando por uma vaga.

Na quinta-feira, dia 14 de junho, a Justiça do Rio Grande do Sul cassou o direito do Brasil de disputar a Série C, mas o clube, em reunião interna com sócios, dirigentes e conselheiros, envolvendo quase 200 pessoas, decidiu insistir na briga jurídica.

Do outro lado, três times brigam em outra frente. O Rio Branco-AC teve o seu estádio interditado em 2011 pelo Ministério Público do Acre. A interdição foi derrubada na justiça. A CBF, com isso, considerou que o clube não esgotara a a esfera jurídica desportiva antes de apelar nos tribunais regularese tirou a equipe da competição.

O Rio Branco, contudo, entrou em acordo com a entidade, retirando a ação e reavendo, em contrapartida, o seu lugar na Série C. Porém, isso criou um problema com o Treze, de Campina Grande, que ficaria com a vaga no caso de exclusão do Rio Branco por ter sido o quinto colocado na Série D. O clube da Paraíba obteve então uma liminar para assegurar sua vaga na divisão superior. Mas iniciou outra discussão nos tribunais.

A vaga deveria ficar com o Treze, quinto colocado da Série D, ou a exclusão do Rio Branco deveria provocar a permanência do último colocado de seu grupo, o Araguaína? Defendendo a segunda opção, o clube do Tocantins também conseguiu liminar na Justiça local para permanecer na Série C. Nesta segunda-feira, contudo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que, como a primeira liminar foi expedida pela Justiça da Paraíba, este deve ser o foro para decidir sobre novos movimentos jurídicos dos três casos relacionados, o que teoricamente favoreceria o Treze.

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