O Corinthians diz ter adiado para o período pós-Libertadores a conversa com Liedson sobre a renovação de seu contrato – o atual vence em 31 de julho. Em meio a essa indefinição, uma certeza da diretoria é a intenção de reduzir o alto gasto com a atual folha salarial.
"Não chegamos a ponto de oferecer a ele nem dez anos nem seis meses de contrato. Não conversamos a respeito disso, só deixamos para conversar ao término da Libertadores. Aí vamos sentar e ver o que é melhor para o clube", disse o diretor de futebol, Roberto de Andrade.
Com ou sem Liedson a partir do segundo semestre, o clube promete mudar o perfil dos futuros contratados, sob orientação do presidente Mário Gobbi, preocupado com o balanço financeiro corintiano. O montante gasto mensalmente com o grupo giraria em torno de R$ 5 milhões.
"A preocupação é trazer o futebol para outro patamar. Some (as despesas com) 30 e tantos jogadores…", justificou Andrade, explicando-se em seguida. "O jogador que tem contrato vigente não pode diminuir o que está assinado, você tem que honrar o que foi assinado. Mas você pode reduzir o valor salarial dos que vão chegar. Essa é a ideia".
Na sexta-feira passada, o clube chegou a acordo para pagar mais de R$ 1 milhão a Adriano, demitido antes do fim do contrato. O ex-camisa 10 era o jogador tinha o maior vencimento do time: cerca de R$ 500 mil, incluindo salário de R$ 380 mil mais direitos de imagem.